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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Porta-aviões dos EUA se dirige ao Oriente Médio em meio a especulações sobre um ataque ao Irã



 (Foto: Marinha dos EUA/Flickr)

A passagem pelo mar de Sulu ocorre logo após uma visita programada ao porto de Guam, um importante ponto logístico dos EUA no Pacífico Ocidental. A região está situada a sudoeste das Filipinas, separada do Mar da China Meridional pela ilha de Palawan.

A movimentação do Carl Vinson faz parte de uma estratégia de redistribuição de forças no Oriente Médio. A embarcação vai se juntar ao USS Harry S. Truman, que já opera na região. Paralelamente, outro porta-aviões americano, o USS Abraham Lincoln, também deixou a base naval em San Diego nesta semana. Ele segue os passos do USS Nimitz, que já havia partido rumo ao Pacífico Ocidental no dia 26 de março.

“Após a conclusão de um exercício programado na região Indo-Pacífico, o grupo de ataque do porta-aviões Carl Vinson chegará à área de responsabilidade do Comando Central dos EUA para continuar promovendo a estabilidade regional, dissuadir agressões e proteger o livre fluxo do comércio na região”, disse o porta-voz do Pentágono Sean Parnell.

A movimentação militar acontece em um contexto delicado, conforme o presidente Donald Trump avalia retomar negociações nucleares indiretas com o Irã, enquanto ataques norte-americanos continuam atingindo posições dos Houthis, apoiados por Teerã. Paralelamente, crescem as especulações de que Israel, com apoio direto ou indireto dos EUA, pode em breve atacar as instalações nucleares iranianas caso um acordo não seja firmado.

Em resposta, o chanceler iraniano Abbas Araghchi declarou na rede X, antigo Twitter que recorrer ao uso da força seria um erro. “O engajamento diplomático funcionou no passado e ainda pode funcionar. Mas, deve ficar claro para todos que não existe, por definição, algo como uma ‘opção militar’, muito menos uma ‘solução militar’. Os fracassos catastróficos em nossa região, que custaram a administrações anteriores dos EUA mais de US$ 7 bilhões, são prova mais do que suficiente”, disse.

A Referência 

 

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