A realização do “Lajes em Festa” marcou um divisor de águas na economia informal do município, mesmo diante de tentativas claras de desmobilização e torcida aberta pelo fracasso do evento. Diferente do que pregaram setores do atraso local, a festa provou, na prática, que quando o povo é incluído e o comércio é incentivado, o resultado é geração de renda e fortalecimento da economia popular.
Do ponto de vista técnico e administrativo, o evento contou com cadastramento 100% gratuito para ambulantes, realizado pela Secretaria Municipal de Tributação (SEFAZ), o que eliminou barreiras financeiras e burocráticas aos pequenos trabalhadores. Para efetivar a inscrição, foi exigido apenas documento pessoal, reforçando a política de acesso simplificado e sem custos.
Puderam se cadastrar vendedores de bebidas, drinks, lanches, churrasquinho, comidas diversas, carrinhos de confeitos e outros segmentos alimentícios, garantindo diversidade de produtos e atendimento à demanda da população e dos visitantes. O procedimento foi centralizado na sede da SEFAZ, com suporte informativo via telefone funcional (84) 92000-2306, o que conferiu transparência e organização ao processo.
Na prática operacional, os ambulantes foram distribuídos no entorno da Praça Manoel Januário Cabral, com um modelo de ocupação dinâmica do espaço: sem delimitações rígidas, respeitando o tamanho real de cada barraca, promovendo fluidez, segurança e melhor experiência ao público. A estimativa mínima de 25 ambulantes cadastrados foi atingida, consolidando o evento como um polo temporário de aquecimento econômico.
A apresentação do cantor Rey Vaqueiro potencializou a circulação de público, ampliando a demanda por alimentos e bebidas e elevando o faturamento dos vendedores locais. Mesmo aqueles que não realizaram cadastro antecipado puderam se regularizar no próprio local, com equipe técnica da SEFAZ atuando em regime de plantão.
E aqui cabe o registro crítico, necessário e objetivo: fracassaram vergonhosamente os que torceram contra. Os mesmos que espalharam dúvidas, que apostaram no esvaziamento da praça e no prejuízo dos vendedores, foram desmentidos pelos fatos. O povo de Lajes compareceu, ocupou os espaços e fez a festa acontecer. Os ambulantes lajesenses faturaram, lucraram e provaram que o comércio popular é mais forte do que a politicagem mesquinha.
O “Lajes em Festa” não foi apenas um evento cultural. Foi um ato de resistência econômica, uma demonstração de força do trabalhador informal e uma resposta direta aos que sempre apostam no fracasso da cidade. Lajes venceu. O povo venceu. E os vendedores locais, mais uma vez, deram uma aula de superação.
Lajes News
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