Desde que assumiu a presidência da Câmara Federal, no início de 2013, o deputado potiguar Henrique Eduardo Alves, do PMDB, sempre disse que a prioridade dele seria o Rio Grande do Norte. E, realmente, está sendo, sobretudo, quando se aproxima a Eleições 2014, quando o parlamentar disputará o governo do Estado. O problema é que o parlamentar poderia não só está “exagerando” nessa priorização, como também conduzindo os trabalhos no Congresso com uma postura ditatorial e com o mero objetivo eleitoreiro.
Quem aponta essa conduta é o jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja. Em texto publicado no site da revista, ele afirma que o “presidente da Câmara e candidato ao governo do Rio Grande do Norte, decidiu que não vai colocar em votação, em regime de urgência, proposta de decreto legislativo que susta o famigerado decreto 8.243, da presidente Dilma Rousseff, aquele que atrela a administração pública federal ao PT por intermédio de conselhos populares formados pelos ditos ‘movimentos sociais’, que são controlados pelo partido. É que o digníssimo deputado está mais preocupado com a sua candidatura ao governo do Rio Grande do Norte do que com o país”.
Segundo a publicação, Henrique teria “engavetado” a votação porque não queria ficar mal com a presidente da República, Dilma Rousseff, do PT, que visitará Natal nos próximos dias para conhecer o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante e, na oportunidade, deverá elogiar o trabalho do presidente da Câmara, o que renderá a ele alguns votos – mesmo o PT estando, no RN, na oposição a chapa encabeçada por Henrique.
Contudo, essa não é a única crítica feita a Henrique na publicação do texto. O presidente da Câmara também foi tratado como ditador, por mostrar uma postura autoritária, como se a votação de projetos dependesse da vontade dele. “Indagado sobre o motivo de não dar ao decreto legislativo tratamento de urgência, ele resolveu ter um chilique e se comportar como o ditador da Câmara, segundo informa a VEJA.com: ‘Não, [o decreto legislativo] não está pautado. Não vou pautar agora’. E ele disse o motivo ‘Porque eu não quero’”, citou o parlamentar.
“Dez partidos entraram com o pedido de urgência para votar o decreto: DEM, PPS, PSDB, Solidariedade, PR, PV, PSD, PSB, Pros e PRB. Juntos, somam 238 deputados. Para que um decreto legislativo seja aprovado, são necessários 257 votos – metade mais um dos 513 deputados”, acrescentou Reinaldo Azevedo.
fonte: jornal de hoje
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