Valdir Julião
repórter
Em duas semanas os médicos e anestesistas que prestam atendimento aos pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS) por intermédio de cooperativas, esperam reduzir a demanda reprimida de 700 procedimentos - dos quais 90% são de cirurgias eletivas -, que estavam suspensas por falta de pagamento aos profissionais cooperados.O presidente da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN), Fernando Pinto, disse que, em média, são feitas 100 cirurgias por dia, mas também são realizados outros procedimentos de alta complexidade, como colocação de marcapasso, hemodinâmica e cateterismo: “Nós vamos fazer horas extras e até aproveitar o fim de semana para colocar as cirurgias em dia”. Responsável por 60% do volume de recursos destinados ao financiamento da alta complexidade, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que repassou ao município R$ 9 milhões, o que já permitiu, ontem, a disponibilização de 38 vagas, no Hospital Memorial, para pacientes que estavam na fila de espera por cirurgias eletivas.
repórter
Em duas semanas os médicos e anestesistas que prestam atendimento aos pacientes do Serviço Único de Saúde (SUS) por intermédio de cooperativas, esperam reduzir a demanda reprimida de 700 procedimentos - dos quais 90% são de cirurgias eletivas -, que estavam suspensas por falta de pagamento aos profissionais cooperados.O presidente da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN), Fernando Pinto, disse que, em média, são feitas 100 cirurgias por dia, mas também são realizados outros procedimentos de alta complexidade, como colocação de marcapasso, hemodinâmica e cateterismo: “Nós vamos fazer horas extras e até aproveitar o fim de semana para colocar as cirurgias em dia”. Responsável por 60% do volume de recursos destinados ao financiamento da alta complexidade, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que repassou ao município R$ 9 milhões, o que já permitiu, ontem, a disponibilização de 38 vagas, no Hospital Memorial, para pacientes que estavam na fila de espera por cirurgias eletivas.
A diretora do Hospital Walfredo Gurgel (HWG), Maria de Fátima Pereira Pinheiro, informou que já na terça-feira (12), três pacientes que se encontravam aguardando nos corredores da unidade por cirurgias eletivas, principalmente de ortopedia, já havia sido encaminhado para atendimento. Segundo ela, outros 27 dos 58 pacientes que estavam na fila de cirurgia, estavam sendo transferidos ontem para a rede conveniada do SUS.
Já no Hospital Deoclécio Marques Lucena, em Parnamirim, onde também são feitas cirurgias ortopédicas, até ontem só havia quatro pacientes na fila aguardando procedimento cirúrgico, divulgou a Sesap.
Embora não seja responsável diretamente pelo pagamento aos prestadores de serviços de saúde de alta complexidade, a Sesap informou que o repasse dos recursos em atraso para a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), a qual responde por 40% do financiamento, permitiu a retomada, na manhã de ontem, dos serviços hospitalares de alta complexidade que estavam temporariamente suspensos.
A normalização dos atendimentos ocorreu, segundo a Sesap, após a quitação do débito relativo aos meses de maio e junho, conforme Termo de Cooperação, firmado em maio com a SMS, que prevê o repasse mensal de R$ 4,5 milhões para a complementação dos valores pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) referente a procedimentos como cirurgias eletivas nas especialidades ortopedia, traumatologia e neurologia, principalmente.
A coordenadora estadual de Regulação, Maria da Saudade de Azevedo, disse que com a liberação das 38 vagas a Central Metropolitana de Regulação, ligada a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), já iniciou o processo de seleção e transferência dos pacientes que aguardavam pelo atendimento nos hospitais da Rede Pública de Saúde.
“Com a disponibilização das vagas, comunicamos as direções dos hospitais da Rede Pública que avaliem os pacientes que estejam dentro dos critérios de prioridade para que estes sejam transferidos e possa realizar os procedimentos o mais breve possível”.
Saudade Azevedo afirmou que “esses critérios de prioridades levam em consideração o tipo de fratura, a idade do paciente, o tempo de espera, entre outros”.
Ela declarou, ainda, que estão sendo mantidos contatos com os demais prestadores destes serviços, “visando garantir um número maior de vagas e, consequentemente, um atendimento mais rápido para os pacientes que aguardavam na fila”.
fonte: tribuna do norte
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