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domingo, 29 de outubro de 2017

Homem voa sobre África do Sul suspenso por 100 balões de hélio


O britânico Tom Morgan sobe no céu da África do Sul.

Fonte: ELPAIS

cinema de animação pode alimentar os sonhos não realizados de muitas pessoas com desejo aventureiro. Um exemplo disso é Tom Morgan, um britânico de 38 anos nascido em Bristol. Na sexta-feira, este empresário decidiu emular a história de animação Up –Altas Aventuras, em que os dois protagonistas sobem ao céu ajudados por um grande número de balões amarrados a uma casa como se fosse um balão aerostático. Na vida real, Morgan sobrevoou as terras sul-africanas por 25 quilômetros, suspenso por 100 balões de festa cheios de hélio, atingindo 2.500 metros de altitude. “A experiência foi absolutamente genial”, declarou assim que tocou o chão.
A subida se acelerou à medida que os balões o levavam à camada de inversão térmica da atmosfera, onde se produz um aumento da temperatura. “Mantive a calma e me dediquei a cortar gradualmente os balões”. Morgan, que morou em Bristol durante 15 anos, planeja criar uma corrida de “balões de hélio” no continente africano dentro de algum tempo. Por enquanto, continuará a dirigir a empresa de aventura que criou anos atrás, mas segue pensando em sua nova ideia. “Para as próximas vezes, teremos de evitar lugares com muitos arbustos pontiagudos”, brinca.
No Brasil o padre Adelir Antônio de Carli, conhecido como o padre baloeiro, tentou uma façanha semelhante em abril de 2008, mas desapareceu no oceano Atlântico ao tentar quebrar seu recorde de permanência no ar.

Temer retira sonda e deve ter alta na tarde de segunda-feira


temer-planalto-reuniao

Fonte: reuters

São Paulo – O presidente Michel Temer foi submetido na manhã deste domingo a um procedimento para a retirada de uma sonda vesical e seu estado de saúde é “estável”, com previsão de alta no início da tarde de segunda-feira, informou a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República em nota.
Temer foi internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, no início da noite de sexta-feira, com um quadro de retenção urinária, causado por um processo de crescimento benigno na próstata.
O problema foi descoberto na quarta-feira, dia da votação da segunda denúncia contra Temer na Câmara dos Deputados, quando o presidente foi internado no Hospital do Exército após sentir-se mal e foi constatada a obstrução urológica.
Segundo a GloboNews, Temer deve permanecer em repouso em sua residência em São Paulo após a alta, com previsão de retornar a Brasília na quarta-feira.
Com o problema de saúde do presidente brasileiro, uma visita do presidente da Bolívia, Evo Morales, inicialmente prevista para segunda-feira, acabou adiada para uma nova data a ser negociada entre os dois países, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

Turquia prende 143 pessoas por suspeitas de ligação com o EI


Fotografia ilustrativa da bandeira do Estado Islâmico

Fonte: reuters

Istambul – A polícia turca deteve 143 pessoas por suspeitas de ligações com o Estado Islâmico em operações anti-terrorismo em oito cidades ao longo do final de semana, disse a agência estatal Anadolu neste domingo.
A polícia contra-terrorista prendeu 49 estrangeiros no sábado, durante operações na capital Ankara, disse a agência. Acredita-se que alguns dos detidos preparavam um ataque para 29 de outubro, Dia da República na Turquia.
A polícia invadiu casas em Bursa, uma província ao noroeste do país, e prendeu 39 pessoas, incluindo 28 sírios e dois cidadãos do Azerbaijão, segundo a Anadolu. Oito dos suspeitos detidos eram menores de idade.
Na manhã de domingo, a polícia deteve 22 pessoas na província de Erzurum, ao nordeste, como parte de uma investigação sobre organizações terroristas. Os detidos incluíam membros sêniores das organizações, segundo a agência.
A polícia também deteve 33 suspeitos em outras cinco cidades, incluindo Istambul e Izmir, como parte das operações anti-terror do final de semana, disse a Anadolu. Diversas armas, munição, dados digitais e documentos foram confiscados nas operações.
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Milhares marcham em Barcelona contra declaração de independência



Fonte: EBC

Milhares de pessoas se manifestam hoje (29) no centro de Barcelona contra a declaração de independência promovida sexta-feira passada pelo parlamento da Catalunha e a favor da unidade da Espanha.
"Todos somos a Catalunha" é o lema da passeata organizada por uma entidade denominada Sociedade Civil Catalã (SCC) e da qual participam dirigentes dos partidos Ciudadanos (liberais), PSC (socialistas) e PPC (centro-direita).
Esses três grupos abandonaram o plenário do parlamento catalão na sexta-feira antes da votação da resolução sobre a independência da Catalunha.
Horas depois, o Conselho de Ministros do governo espanhol, após receber autorização do Senado, decretou a destituição de todo o gabinete regional e a dissolução do parlamento autônomo, com a convocação de eleições para o próximo dia 21 de dezembro.
Políticos lideram ato deste domingo
Na liderança da manifestação deste domingo, figuram dirigentes políticos, incluindo a ministra de Saúde espanhola, a catalã Dolors Montserrat.
Ao longo do percurso são vistas várias bandeiras espanholas, mas também da Catalunha e europeias, e os cantos de Viva Espanha e Viva Catalunha. As informações são da agência de notícias EFE.
A expectativa é que, ao final da manifestação, discursem o ex-ministro Josep Piqué, o ex-ministro socialista e ex-presidente do Parlamento Europeu, Josep Borrell, e o ex-líder do Partido Comunista Espanhol, Paco Frutos.

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Os 500 anos da Reforma Protestante



Fonte: bertonesousa.wordpress.com

Quando afixou suas 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg em 31 de Outubro 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero não poderia imaginar que aquele gesto simbolizaria o início de um dos movimentos religiosos mais duradouros da história ocidental.
Neste ano de 2017 protestantes em todo o mundo devem comemorar meio milênio de Reforma. Não faltarão discursos sobre a corrupção do clero no século XVI e o papel triunfal de Lutero como reformador. Para o historiador, contudo, a questão central sobre a Reforma não deve estar voltada para o que deve ou não ser comemorado, mas como podemos compreender o legado de um movimento que se tornou tão amplo, heterogêneo, multinacional e tão importante na definição do mundo moderno?
A Reforma está inserida num contexto de amplas mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais que marcavam a ascensão de um novo tempo na Europa. O período compreendido entre os anos de 1450 e 1550 concentraram os eventos delineadores da nova época que chamamos de modernidade: o surgimento da impressão gráfica; o fim da Guerra dos Cem Anos e subsequente formação dos Estados Nacionais soberanos da França e Inglaterra; a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, a Revolução Comercial que libertaria o continente europeu de variadas limitações da sociedade agrária; as Grandes Navegações; a chegada dos europeus à América, que nos séculos seguintes levaria a uma unificação da Terra com a exportação dos valores e do modelo de organização das sociedades europeias; e também marcou o apogeu do Renascimento Cultural, que trazia em seu bojo os ideais do humanismo, da cultura clássica e do individualismo.
Havia também um sentimento geral desorientação: as guerras e epidemias dos séculos XIV e XV trouxeram sobre as consciências uma sensação de culpabilidade que as faziam pensar que o pecado era o responsável pelas desgraças que assistiam. Esse período conheceu uma crença generalizada na feitiçaria, o temor na iminência do juízo final e o pavor do inferno – sentimentos que faziam da morte uma presença vívida no imaginário social, na arte  e projetavam sobre muitas pessoas o desejo de uma autoridade infalível que a Igreja, que estivera envolvida em um grande Cisma e em forte depreciação do sacerdócio, não mais preenchia.
Dentro desse contexto, a Reforma iniciada por Lutero refletia muito os anseios de uma sociedade à espera de mudanças e que há séculos via alguns de seus reformadores serem queimados pela Inquisição. Mas os tempos mudaram, a Bíblia já havia sido traduzida para o inglês, mais pessoas aprendiam a ler e queriam interpretá-la. E como disse Karen Armstrong: “Ao deixar a Igreja Romana, os reformadores faziam uma das primeiras declarações de independência da modernidade Ocidental[1].”
As ideias de Lutero se espalharam muito rapidamente pela Europa e a designação “protestantes” para os seguidores de sua doutrina foi usada pela primeira vez em 1529, quando seis príncipes e catorze cidades protestaram contra um decreto que restabelecia seu exílio do Sacro Império Romano.
Lutero imprimiu em sua doutrina muito de suas inquietações pessoais, especialmente seu medo do diabo e a crença na insuficiência humana para obter qualquer favor divino. Contudo, suas diatribes contra a venda de indulgências, o papado e a tradução da Bíblia para o alemão ecoaram fortemente naquele mundo em transformação. Sua ênfase na doutrina da justificação pela fé também se coadunava com o crescente individualismo que incentivava a busca de uma espiritualidade menos dependente do clero e das restrições da Igreja.
Muito se fala na repressão romana aos reformadores, mas com Calvino a Reforma atingiu seu ponto alto pelo estabelecimento de uma teocracia em Genebra. A frequência à igreja era obrigatória e o governo liderado por Calvino estabelecia até mesmo a cor das roupas que as pessoas deviam usar e a quantidade de pratos em cada refeição. Sua doutrina da predestinação o levou a adotar regras sociais extremamente rígidas, como a proibição de banquetes, danças, canto, quadros, estátuas, relíquias, teatro, joias, apostas, jogos de cartas, caça, bebidas alcoólicas, relações sexuais antes do casamento. Mulheres solteiras que engravidassem eram afogadas. O roubo também era punido com a morte, assim como a apostasia ou mesmo a redução da frequência à igreja[2].
A Reforma também desencadeou um clima geral de intolerância em toda a Europa. Perseguições e guerras religiosas dilaceraram o continente até o século XVII, como foi o caso da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), iniciada por motivações políticas e religiosas e que, com exceção da Inglaterra, envolveu todas as grandes potências do continente e deixou um rastro de mortandade que só seria superado pela Primeira Guerra Mundial, quase trezentos anos depois.
A Reforma fomentou a intolerância num mundo onde a separação entre religião e política ainda era uma utopia distante e num contexto em que matar em nome da fé era uma virtude. A violência em nome da fé era também uma forma de manter a ordem pública. A heterodoxia era sempre vista como perigosa porque era um crime contra as próprias autoridades seculares. Na Idade Moderna, obediência confessional e lealdade política caminhavam juntas.
Lutero não era um pacificista, chegou mesmo a apoiar os massacres de camponeses que se revoltavam, mas foi com ele que o embrião de uma visão secularista teve início, por ter estabelecido uma divisão rigorosa entre o mundo terreno e o espiritual, e por inferir a independência entre Igreja e Estado, sem interferência de um na esfera do outro. Mas Lutero, pressionado pelas circunstâncias políticas de sua época e condicionado por sua visão de que a política terrena é inferior, terminou por autorizar o poder ilimitado do Estado que culminou na tortura e morte atrozes dos chefes anabatistas que lideravam revoltas no campo.
Depois de 1525, ele interrompeu sua visão de não intervenção para advogar a intervenção das autoridades civis contra os que chamava de blasfemadores. Como disse o historiador Jean Delumeau: “Por sentir que as massas cristãs da Alemanha eram incapazes de tomarem por si próprias em mão seus destinos espirituais, Lutero tinha chegado ao princípio Cujus régio, hujus religio [tal príncipe, sua religião][3].” Por meio desse princípio, o credo de um governante na Europa determinava a fé dos súditos.
Contudo, um dos aspectos fulcrais da Reforma é que seu legado excede a tradição religiosa e se liga intimamente a valores que cultivamos no mundo atual: a liberdade de expressão, de crença, associação e até a separação entre religião e governo. Mesmo que os primeiros reformadores não tenham tocado nessas questões e até tenham se distanciado delas, elas se tornaram em longo prazo bandeiras defendidas por intelectuais protestantes que sofriam perseguições religiosas em seus países ou no estrangeiro.
Nesse aspecto ganha relevância personalidades como Pierre Bayle, um protestante francês calvinista (na França os calvinistas eram chamados de huguenotes) da segunda metade do século XVII, que viveu parte de sua vida como refugiado na Holanda e se tornou um dos intelectuais mais eruditos de seu século.
A vida de Pierre  Bayle foi marcada pela revogação do Édito de Nantes pelo rei francês Luís XIV, em 1685. Esse Édito havia sido promulgado em 1598 e garantia tolerância religiosa aos protestantes franceses, que nas décadas anteriores sofreram brutalmente com perseguições religiosas. Agora, com a revogação, protestantes perdiam novamente os direitos conquistados com aquele documento. Como filósofo, Bayle se tornou um dos grandes defensores da tolerância religiosa, um crítico perspicaz da religião e suas ideias, expressas em sua principal obra, o Dictionnaire historique et critique, que começou a aparecer em 1696, influenciou posteriormente nomes importantes do Iluminismo francês, como Voltaire.
A longo prazo, os países protestantes também desenvolveram um ambiente de relativa liberdade política que lhes proporcionou assumir a dianteira em pesquisa científica e crescimento econômico. Mesmo em questões sociais, o surgimento do pensamento liberal está intimamente relacionado às experiências de perseguições religiosas que levaram protestantes calvinistas a contestarem autoridades seculares e eclesiásticas, e pensarem formações sociais voltadas para a liberdade.
Isso aconteceu porque Com a Reforma a teologia se abriu para uma perspectiva laica e, com o apoio da impressão gráfica, segundo Christopher Hill, “estimulou um academicismo apurado, inicialmente bíblico e, depois, científico[4]”. Na Inglaterra, por exemplo, a leitura da Bíblia estimulou uma intensa vida intelectual e também a formação de grupos protestantes cujas ideias sociais e políticas radicais no século XVII conduziram a numa revolução social e à execução do rei Carlos Stuart. Na Revolução Inglesa, a Bíblia forneceu o repertório de ideias contra o absolutismo numa era pré-iluminista.
Numa perspectiva histórica, a relação entre protestantismo e democracia moderna se tornou tão relevante que a escritora somali e ex-muçulmana Ayaan Hirsi Ali propôs em um de seus livros[5] a necessidade de uma Reforma no mundo islâmico nos moldes do que foi o protestantismo.
Nestes 500 anos da Reforma ainda há muito campo fértil para a reflexão histórica relacionada ao assunto.

Exército organiza inédito exercício logístico multinacional


Rio de Janeiro - Forças Armadas fazem treinamento com tropas militares para as Olimpíadas Rio 2016 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

No início de julho, dez carretas transportando 14 contêineres deixaram a Base de Apoio Logístico do Exército, no Rio de Janeiro, com destino a Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Na capital mato-grossense, todo o material foi transferido para embarcações do Exército que seguiram viagem até o destino final, a cidade de Tabatinga, na fronteira do Amazonas com a Colômbia e o Peru. Poucos dias depois, outros 28 caminhões partiram da base fluminense com destino a Porto Velho (RO), onde descarregaram 25 contêineres que também seguiram viagem até Tabatinga a bordo de embarcações militares.
A dificuldade de transportar toneladas de equipamentos até a cidade amazonense de pouco mais de 63 mil habitantes, a cerca de 1,1 mil quilômetros da capital do estado, foi apenas um dos desafios enfrentados pelo Comando Logístico do Exército brasileiro para organizar o AmazonLog 2017, inédito exercício de logística, com ênfase humanitária que, de 6 a 13 de novembro, reunirá representantes de órgãos públicos de ao menos 24 países em plena floresta amazônica.
Segundo o diretor de Abastecimento do Exército, general Antonio Manoel de Barros, o local do evento foi escolhido de forma a permitir aos participantes testar e desenvolver soluções logísticas a serem empregadas no auxílio a operações em áreas remotas e desassistidas. A ideia é reproduzir em meio à floresta amazônica, condições semelhantes às enfrentadas por quem participa de operações de paz e de ajuda humanitária.
“A Amazônia tem grandes desafios logísticos no que diz respeito ao desenvolvimento de qualquer tipo de operação, particularmente de ações humanitárias. É uma região de fronteira, de difícil acesso e com dificuldades de comunicações. Este será o maior exercício logístico já realizado pelas Forças Armadas brasileiras”, declarou o general à Agência Brasil.
De acordo com Barros, o Exército prevê investir ao menos R$ 15 milhões no evento – valor que não inclui os gastos que cada órgão e país participante assumirá para enviar representantes e eventuais equipamentos. O evento contará com a presença de sete helicópteros do Exército, aviões do Ibama e da Força Aérea Brasileira e aeronaves da Colômbia e dos Estados Unidos.
“É um investimento cujo custo-benefício vale a pena, pois o Estado tem a obrigação de estar em condições de atuar para salvar vidas, o que não se faz improvisando. Além disso, toda a infraestrutura montada para o evento ficará como um legado para a população de Tabatinga, a exemplo da rede de esgoto e de iluminação que foram instaladas na área”, disse o general.
O exercício visa não só a capacitar militares das Forças Armadas, como também a promover uma maior integração entre os membros das principais instituições responsáveis por socorrer as vítimas de catástrofes naturais e acidentes, como, por exemplo, Defesa Civil, Corpo de Bombeiro, secretarias estaduais, polícias Militar e Civil. Até esta semana, 22 órgãos públicos já tinham confirmado o envio de representantes.
Segundo o general, o evento contará com exercícios simulados, palestras e um simpósio de ações humanitárias e desenvolvimento sustentável no Alto Solimiões, aberto aos interessados no tema. Na prática, no entanto, o transporte de material e a montagem de toda a infraestrutura necessária para receber esperados 2 mil participantes de 24 países são considerados parte do exercício, que contou também com um simpósio logístico e uma demonstração de equipamentos militares, realizado em agosto.
“Qualquer ação exige uma logística. Em catástrofes, é preciso planejar como o efetivo, os equipamentos e os suprimentos vão ser transportados até o local da ação. Além de preparar a área, é preciso pensar em como atender os feridos e evacuar as pessoas. Pensando nisso, teremos simulações de alguns tipos de incidentes que entendemos ser comuns a catástrofes e a discussão a respeito de problemas comuns a estas situações”, disse o general.

Edição: Fernando Fraga

Os princípios políticos de Xi Jinping para transformar a China em uma superpotência global


Xi Jinping

Fonte: BBC 

O 19º Congresso do Partido Comunista da China encerrou-se com Xi Jinping sendo alçado a um status semelhante ao de líderes históricos do país, como Mao Tsé-tung e Deng Xiaoping, e se consagrando como o presidente chinês de maior poder nas últimas décadas.
O partido, que governa a China desde 1949, aprovou no Congresso a inclusão das "doutrinas" de Xi na Constituição da agremiação, como um novo referente teórico que, a partir de agora, será estudado nas escolas: o "Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era".
Por trás da retórica, isso se traduz em uma grande concentração de poder para o presidente e seu partido sobre a economia e a sociedade chinesas.
Em suas três horas e meia de discurso no Congresso, Xi explicou sua visão não apenas para os próximos cinco anos do país, mas para as próximas três décadas, detalhando um modelo socialista que, segundo ele, seria "uma nova opção para outros países e nações que queiram acelerar seu desenvolvimento enquanto preservam sua independência".
O presidente afirmou que a China entrou em uma "nova era" em que deveria "ocupar os holofotes do mundo". Descreveu seus planos para uma "modernização socialista" da China até 2050 e a busca por uma nação "mais próspera e bonita", por intermédio de reformas ambientais e econômicas.
Xi criticou o separatismo e, ao mesmo tempo, afirmou que seu país "não fecharia as portas para o mundo", prometendo menos barreiras a investidores internacionais.
Também tiveram menções no discurso as medidas para reforçar a disciplina dentro do partido e para combater a corrupção ─ bandeira da administração de Xi, cuja ofensiva anticorrupção já puniu mais de 1 milhão de chineses.
Retratos de Xi e outros líderes históricos da China
Os princípios citados por Xi enfatizam o papel do Partido Comunista em governar todos os aspectos da vida chinesa. Entre eles, estão:

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Pedestres e ciclistas flagrados cometendo infração de trânsito no país serão multados a partir de 2018



Fonte: Folha de São Paulo 


Foto: Rafael Morse – 29.mar.2017/Folhapress
Pedestres e ciclistas flagrados cometendo alguma infração de trânsito no país serão multados. É o que estipula uma nova resolução regulamentada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), órgão do Ministério das Cidades, nesta sexta-feira (27).
O governo informou que a fiscalização entrará em vigor nos próximos 180 dias, a partir da data de publicação da nova norma.
O pedestre que permanecer nas vias por onde passam os carros ou aquele que cruzar pistas em viadutos, pontes ou túneis serão autuados. Também ficou proibido atravessar pistas dentro das áreas de cruzamento.
A autuação para pedestres e ciclistas já estava prevista no Código de Trânsito Brasileiro, mas ainda não havia sido regulamentada.
A regulamentação 706/2017 ainda prevê punição para quem andar fora de faixas próprias, como ciclovias, e de passarelas de passagem. A punição ao pedestre, de R$ 44,19, é o equivalente a 50% do valor da infração considerada leve.
O ciclista que for flagrado pilotando uma bicicleta em local proibido ou que estiver guiando o veículo de forma agressiva será multado em até R$ 130,16 (infração média). Ele terá ainda a bicicleta recolhida pelos agentes de trânsito.
“Ainda que o pedestre seja a parte mais frágil, ele também pode causar um acidente quando não cumpre as regras do trânsito e coloca todos os outros em situação de risco”, disse Elmer Vicenzi, diretor do Denatran.
MULTA
De acordo com o Denatran, o agente de trânsito que verificar a infração terá que preencher um documento chamado “auto de infração”, que poderá ser eletrônico, com todos os dados pessoais do infrator. O órgão não informou como será feita a cobrança nos casos em que o ciclista ou o pedestre se negar a fornecer sua identificação.
A nova resolução ainda diz que todos os órgãos envolvidos na fiscalização do trânsito, como Detrans, Dnit, polícia rodoviária e prefeituras, ficarão responsáveis por implementar seus modelos de auto de infração.
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PF: Henrique Alves comandava esquema de ocultação de bens e de fraudes mesmo preso


Henrique Eduardo Alves comandava esquema de ocultação de bens mesmo preso, diz PF

Fonte: Jornal do Brasil 

Após a deflagração de operação na manhã desta quinta-feira (26), visando pessoas ligadas ao ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), a Polícia Federal afirmou que, apesar de estar preso desde o dia 6 de junho, Alves comandava um esquema de ocultação de bens e fraude de licitações, usando assessores e pessoas ligadas a ele.
"Depois da deflagração da operação Manus (em junho), nós percebemos que o ex-deputado federal passou a ter duas condutas. A primeira é que ele estava articulando com seus assessores diretos a ocultação de seus bens, ou seja, um crime de lavagem de dinheiro. Percebemos uma segunda conduta, com base também nesses assessores, que era articulação junto a prefeituras do Rio Grande do Norte, no direcionamento de licitações", afirmou o delegado da PF, Oswaldo Scalezi Júnior.
Os investigadores afirmaram que um grupo de pessoas ligadas ao ex-ministro continuava realizando fraudes em licitações de prefeituras do interior do Rio Grande do Norte. Os contratos envolviam recursos de convênios com o Governo Federal. Somadas, as obras custariam cerca de R$ 5,5 milhões, porém os investigadores ainda não identificaram qual seria o percentual da propina dividida entre os beneficiários e o próprio ministro.
As investigações ainda apontam que Henrique Alves estaria ocultando bens por meio da transferência para pessoas próximas, ou em simulações de venda e compra. Para os investigadores, o ex-ministro queria esconder o patrimônio da Justiça.
Prisões
A Polícia Federal prendeu três pessoas nesta quinta-feira (26) em operação contra a lavagem de dinheiro no Rio Grande do Norte. Batizada de Lavat, a ação é um desdobramento da Operação Manus, que levou Henrique Eduardo Alves à prisão. Um dos detidos desta quinta-feira é funcionário do Ministério do Turismo.
Foram presos o assessor de Henrique Alves, Aluísio Henrique Dutra de Almeida, o chefe da assessoria parlamentar do Ministério do Turismo, Norton Domingues Masera, e José Geraldo Moura Fonseca Júnior, também assessor ligado a Alves. Masera foi apontado pelo doleiro Lúcio Funaro como o operador de Henrique Eduardo Alves no esquema de propinas do PMDB investigado na operação Lava Jato. No último dia 20, a revista Istoé publicou uma reportagem sobre os hábitos luxuosos dele em Brasília
O Ministério do Turismo informou, por meio de nota, que o servidor será exonerado e que vai colaborar com a Polícia Federal “para que os fatos sejam apurados com correção”.
Foram alvos de condução coercitiva Domiciano Fernandes da Silva e Fernando Leitão de Moraes Júnior. Leitão é irmão de Hermano Moraes, que disputou a prefeitura de Natal em 2012.
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na sede da Inter TV Cabugi, em Natal, afiliada da Rede Globo, onde Herman Ledebour, assessor de Henrique Alves, é diretor administrativo financeiro. Em nota, a direção da TV informou que Herman é procurador e representante de Henrique, que é sócio minoritário da emissora.
Também foram cumpridos mandados de busca na Bonacci Engenharia e Comércio e na Estratégia Empreendimentos Imobiliários, empresas das quais Aluísio Dutra de Almeida era sócio.
Investigação
As investigações desenvolvidas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, após a deflagração da Operação Manus, em junho deste ano, revelaram que assessores e familiares de Henrique Alves, no Rio Grande do Norte e no Distrito Federal, ajudavam e continuam a ajudar o ex-parlamentar na ocultação e dissimulação de valores provenientes do crime de corrupção passiva.
Os elementos obtidos com o monitoramento telefônico, junto com os dados reunidos em diligências de busca e apreensão na Operação Manus, conduziram à constatação da efetiva existência de indícios da prática dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa, por parte desses auxiliares. Além disso, há sinais do cometimento dos delitos de falsidade ideológica de documento particular e de fraude à licitação.
A PF informa ainda que identificou esquema criminoso que fraudava licitações em diversos municípios do Rio Grande do Norte para obter contratos públicos. As fraudes somam cerca de R$ 5,5 milhões "para alimentar a campanha ao governo do estado de 2014".
Mulher e filha
A mulher e a filha de Henrique Eduardo Alves foram alvos de mandados de busca e apreensão. Os policiais voltaram ao apartamento do ex-ministro numa área nobre da capital potiguar em busca de documentos e arquivos em mídia de posse da mulher dele, a jornalista Laurita Arruda Câmara.
Ela é irmã do empresário Arturo Arruda Câmara, réu na Operação Manus. Além do apartamento de Laurita Arruda Câmara, foi cumprido mandado judicial na casa de Andressa de Azambuja Alves Steinmann, filha de Henrique Eduardo Alves, também em Natal.
Operação
A operação contou com 110 policiais federais cumprindo 27 mandados judiciais, sendo 22 mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e dois de condução coercitiva em Natal, Parnamirim, Nísia Floresta, São José de Mipibu e Angicos, todas cidades potiguares.
A operação foi batizada de Lavat em referência ao  provérbio latino “Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat”: "uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra". 
Veja os alvos dos mandados.
1. Aluísio Henrique Dutra Almeida, ex-assessor e empresário
Locais: Residência, Bonacci Engenharia e Comércio Ltda
2. Fernando Leitão de Moraes Júnior, diretor da Bonacci Engenharia e Comércio Ltda. Locais: Residência, Fazenda
3. Condados Contabilidade Empresarial S/S Ltda. Referente à empresa Bonacci Engenharia e Comércio Ltda.
4. Andressa de Azambuja Alves Steinmann, filha de Henrique Eduardo AlvesLocal
5. Dominiciano Fernandes da Silva, presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta
Local: Residência, Setor de Licitação da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta, Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças de Nísia Floresta
6. Hermann Bento Ledebour, procurador e assessor de Henrique Eduardo Alves
Locais: Residência, InterTV Cabugi
7. José Geraldo Moura Fonseca Júnior, ex-assessor de Henrique Eduardo Alves
Locais: Residência, Fazenda
8. Laurita Arruda Câmara, mulher de Henrique Eduardo Alves
Local: Residência
9. Norton Domingues Masera, assessor do Ministério do Turismo
Locais: Residência, Gabinete do Ministério do Turismo, em Brasília
10. Rafael Vieira Arruda Câmara, engenheiro proprietário da Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda.
Locais: Residência, Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda. 
11. Rodrigo Vieira Arruda Câmara, engenheiro proprietário da Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda.
Locais:Residência, Conarte Projetos Construções e Serviços Ltda.
12. George Ricardo França Farias, engenheiro civil
Local: Residência
13. Jari de Medeiros Rodrigues
Local: Residência
14. Paulo José Rodrigues Silva
Locais: Residências, – Nova Parnamirim
15. Praxis Construtora Ltda.
16. Clínica Orthos – Dr. Valmar Martins
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Sete vezes em que 'estratégias' de alvos da Lava Jato deram errado


Sérgio Cabral

Fonte BBC 

O ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral será transferido nos próximos dias à Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), por solicitação do Ministério Público Federal (MPF), após uma troca de farpas em audiência com o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos julgamentos da operação Lava Jato no Rio.
Foi um dos casos recentes em que acusados na Lava Jato apostaram em iniciativas malsucedidas perante a Justiça ou as investigações.
Na audiência, na última segunda-feira, Cabral - que nega as acusações de ter chefiado um esquema milionário de corrupção no governo do Rio - rebatia a denúncia de que teria comprado joias para sua mulher com dinheiro de propina.
Argumentando que joias seriam um modo inusual de lavar dinheiro, ele disse a Bretas que "vossa Excelência tem um relativo conhecimento sobre o assunto e sua família mexe com bijuterias, se não me engano é a maior empresa de bijuterias do Estado. (...) São as informações que me chegaram".
Cabral também acusou Bretas de usar o caso "para gerar uma projeção pessoal, me fazendo um calvário, claramente".
A fala foi enxergada por críticos como uma tentativa de intimidação de Bretas.
"(A declaração de Cabral) pode ser entendida de alguma forma como ameaça", declarou o juiz. O ex-governador negou em seguida: "Ameaça? Eu estou preso".
Joesley Batista
Em seu pedido pela transferência de Cabral, o MPF afirmou que as declarações do ex-governador tentavam "constranger a autoridade judiciária federal" e demonstraram que na cadeia "ele recebe informações inclusive da família desse magistrado, o que denota que a prisão no Rio não tem sido suficiente para afastar o réu de situações que possam impactar nesse processo".
A defesa de Cabral negou qualquer tentativa de intimidação e afirmou que a fala do ex-governador foi um "desabafo".
A seguir, veja outros seis casos em que aparentes estratégias de personagens ligados a Lava Jato deram errado:

Delação da JBS

Um dos maiores acordos de delação premiada da Lava Jato havia dado imunidade aos irmãos Joesley e Wesley Batista, livrando-os de punição por crimes de corrupção em troca de provas contra políticos.
E disso saíram áudios bombásticos, como as gravações envolvendo o presidente Michel Temer e o senador tucano Aécio Neves.
No entanto, a imunidade dos irmãos Batista ficou a perigo depois que vieram à tona os áudios de Joesley conversando com o lobista da JBS Ricardo Saud.
As conversas geraram a suspeita de omissão de crimes por parte dos ex-executivos da empresa - o que contrariaria as normas do acordo de delação premiada - e de supostos elos com o ex-procurador da República Marcello Miller, que chegou a atuar tanto nas investigações da Lava Jato quanto no escritório de advocacia que defendeu a JBS.
Como resultado, Joesley e Saud acabaram presos, e Wesley foi detido depois por suspeitas de crime contra o sistema financeiro, em meio às investigações de compra e venda de ações e atuação no mercado de dólar após a delação da JBS ter causado uma turbulência no mundo das finanças - os empresários são acusados de se aproveitar das informações privilegiadas que tinham sobre a eclosão do escândalo para ganhar dinheiro.
Geddel Vieira Lima

Geddel Vieira Lima

O ex-ministro chegou a ser preso preventivamente em julho, acusado de tentar atrapalhar as investigações da operação Cui Bono, em que a Polícia Federal apura supostas fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal (CEF).
Segundo o MPF, Geddel, que havia sido vice-presidente da CEF entre 2011 e 2013, teria agido para impedir o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lucio Funaro (ambos presos) de acordar delações premiadas, oferecendo-lhes supostas vantagens indevidas. As investigações apontam várias ligações dele para a mulher de Funaro.
A defesa de Geddel afirmou que a prisão foi "desnecessária", negando as acusações. Depois de alguns dias preso, ele passou para prisão domiciliar.
Em depoimento à Justiça, chegou a chorar ao falar de sua família e da prisão.
"Farei 20 anos de casado, (com) três filhos, uma menina de 18 anos, uma menina de 14 e meu menino de 7. Evidentemente minha esposa não tem trabalho e todos precisam de mim para seu sustento financeiro e emocional", disse, com olhos marejados.
Geddel acabou sendo preso novamente na operação, após a PF ter descoberto um apartamento com R$ 51 milhões em dinheiro vivo em Salvador, vinculado ao ex-ministro.

Marcelo Odebrecht

Um bilhete escrito por Marcelo Odebrecht na prisão em 2015 foi interceptado pela PF, com os dizeres "destruir e-mail sondas".
O empresário Marcelo Odebrecht

O bilhete, que tinha como destino final os advogados do ex-executivo da Odebrecht, foi então considerado pelo juiz Sergio Moro como uma tentativa de destruição de provas da participação da empreiteira na formação de cartel para fraudar contratos com a Petrobras.
Seria uma referência a sobrepreços em um contrato de sondas com a estatal.
A defesa de Odebrecht negou, dizendo na época que o bilhete fora "maliciosamente" interpretado como prova de crime e que "não continha o mais remoto comando para que as provas fossem destruídas e que - à toda evidência - a palavra fora empregada no sentido de desconstruir, rebater a interpretação equivocada feita sobre o conteúdo do e-mail".
O empresário, que depois fechou acordo de delação premiada, segue detido.

Delcídio do Amaral

Foi a primeira vez que um senador cumprindo mandato foi preso em flagrante: Delcídio do Amaral, então líder do governo de Dilma Rousseff no Senado, foi detido por ordem do Supremo Tribunal Federal acusado de tentar obstruir as investigações da Lava Jato.
O ex-senador Delcídio do Amaral
A prisão foi baseada em uma gravação em que Delcídio oferecia ajuda financeira a familiares do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, em uma tentativa de impedi-lo de fazer um acordo de delação premiada com a Justiça.
Delcídio acabou tendo seu mandato cassado no ano seguinte e acabou, ele mesmo, se tornando um delator do esquema de corrupção na Petrobras.

Eduardo Cunha

Ainda como presidente afastado da Câmara de Deputados, em 2016, Cunha foi acusado por adversários de tentar retardar o processo contra ele no Conselho de Ética da Casa e nas investigações da Lava Jato.
O então presidente do Conselho, deputado José Carlos Araújo, chegou a entregar ao então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma lista do que chamou de "manobras" de Cunha para atrasar o andamento do pedido para que ele perdesse o cargo - que acabou sendo o processo mais longo da história da Câmara.
Eduardo Cunha
Cunha, porém, acabou tendo o mandato cassado em setembro de 2016, perdendo o foro privilegiado. Preso pouco tempo depois, em março deste ano, foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 15 anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Tentativas suas de fechar um acordo de delação premiada, segundo a imprensa, acabaram frustradas.

Eike Batista

Em 2016, um depoimento espontâneo dado pelo empresário Eike Batista à força-tarefa da Lava Jato - em que fazia acusações ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega - foi interpretado como uma tentativa de fechar um acordo de delação e obter imunidade nas investigações.
No entanto, isso não ocorreu, e Eike acabou preso, em janeiro deste ano, acusado de pagamentos de propina ao governo de Sergio Cabral no Rio. Em abril, foi colocado em prisão domiciliar.
Relatos na imprensa dão conta de que Eike ainda tenta negociar um acordo de delação premiada, o que não é confirmado por sua defesa.
Eike Batista