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terça-feira, 29 de março de 2022

EUA condenam ataque de houthis contra empresa de petróleo na Arábia Saudita


Ataque rebelde causou explosão em instalações da empresa de petróleo Aramco, em Jeddah, Arábia Saudita (Foto: reprodução/Twitter)

O governo dos EUA divulgou notas oficiais condenando o ataque perpetrado por rebeldes houthis contra instalações de armazenamento de petróleo da empresa Aramco, em Jedá, na Arábia Saudita, na última sexta-feira (25).

“Em um momento em que as partes devem se concentrar na desescalada e em trazer o socorro necessário para aliviar o sofrimento do povo iemenita antes do mês sagrado do Ramadã, os houthis continuam seu comportamento destrutivo e os ataques terroristas imprudentes que atingem a infraestrutura civil”, diz um comunicado do Departamento de Estado norte-americano, que classificou os saudistas como “nossos parceiros”.

Casa Branca também se manifestou, citando ainda ataques anteriores e acusando o Irã de armar os houthis. “Os ataques de hoje (25 de março), assim como os ataques contra estações de tratamento de água e infraestrutura de energia em 19 e 20 de março, foram claramente permitidos pelo Irã em violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU que proíbem a importação de armas para o Iêmen”.

De acordo com a imprensa saudita, o ataque foi realizado com drones e mísseis disparados pelos houthis. O atentado chegou a colocar em risco a realização do Grande Prêmio de Fórmula 1, que acabou por ser realizado normalmente no circuito de Jedá, a cerca de 10 quilômetros do local atingido.

Por que isso importa?

O Iêmen vive uma guerra civil que começou no final de 2014, após o grupo rebelde dos houthis, alinhado ao Irã, expulsar o governo da capital Sanaa. Uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita interveio a favor dos antigos governantes, acusados de corrupção pelos militantes de oposição.

Desde 2021, os rebeldes têm intensificado os ataques com mísseis e drones contra empresas e órgãos governamentais sauditas, o que levou Washington a incluir o grupo em sua lista de grupos terroristas internacionais. Os houthis rejeitam a proposta saudita de cessar-fogo e exigem a abertura do espaço aéreo e portos do Iêmen.

crise humanitária reflexo do conflito é uma das mais graves do mundo, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas). Cerca de dois milhões de civis migraram para cerca de 140 alojamentos improvisados no meio do deserto. O acesso a alimentos e água potável é escasso.

Mais de 13,6 mil moradores já deixaram Marib temendo a onda de violência que pode se instalar na cidade. Há relatos de que os houthis recrutam menores – em especial crianças – para a linha de frente das batalhas e para esgotar as munições das forças adversárias.

areferencia.com





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