(Foto: facebook.com/mod.mil.rus)
No entanto, a resistência ucraniana surpreendeu ao atingir 25% dos principais navios russos na região. Entre os danos mais simbólicos está o naufrágio do “Moskva”, um poderoso cruzador da classe Slava que anteriormente era descrito como “uma plataforma de defesa de ponta”.
O Moskva, orgulho da frota russa, veio a pique em abril de 2022. Embora Moscou insista em dizer que ele foi destruído por um incêndio no depósito de munições, serviços de inteligência ocidentais dizem que mísseis de cruzeiro disparados pelas forças ucranianas destruíram o navio.
A Ucrânia celebrou novamente o sucesso de uma operação contra a Marinha inimiga em setembro de 2023, quando um grande bombardeio atingiu uma base em Sebastopol, na Crimeia. Kiev alegou à época ter atingido ao menos um navio de desembarque e um submarino, além de um estaleiro onde os russos realizavam reparos em embarcações avariadas.
Daquela vez, diferente das negativas no caso do Moskva, o governo russo não escondeu que foi alvo de um duro ataque. Disse que a Ucrânia usou dez mísseis de cruzeiro, sete deles supostamente abatidos pelas forças de Moscou, e três drones, todos alegadamente neutralizados. Admitiu, no entanto, que duas embarcações foram atingidas, sem dar maiores detalhes.
Esses ataques forçaram a Rússia a reposicionar toda a sua frota do porto estratégico de Sebastopol, na Crimeia, para Novorossisk, no leste do Mar Negro. Essa mudança alterou drasticamente as operações russas na área, que precisaram se adaptar à nova realidade.
Mesmo enfraquecida, entretanto, a frota russa ainda consegue realizar ataques de longo alcance contra alvos em terra, mantendo certo nível de ameaça. Contudo, especialistas avaliam que as mudanças no controle do Mar Negro marcam um divisor de águas na guerra, reduzindo significativamente a influência marítima de Moscou.
A REFERÊNCIA
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