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terça-feira, 18 de novembro de 2025

Deputados acionam MPF e PF por risco a aposentados do Rioprevidência após liquidação do Banco Master


 Foto: Werther Santana/Estadão

RIO – O deputado estadual Flávio Serafini (Psol-RJ) e o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT), acionaram nesta terça-feira, 18, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal pedindo a abertura de uma investigação criminal e financeira da gestão do Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência) após a liquidação do Banco Master. Procurado, o governo não se manifestou.

O Rioprevidência é responsável pelo pagamento das aposentadorias e pensões dos servidores estaduais civis e militares. Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) citados na representação de Serafini, o fundo tinha R$ 2,618 bilhões aplicados até julho.

De acordo com Serafini, “embora o Fundo Garantidor de Créditos tenha patrimônio para absorver parte do impacto, grandes investidores institucionais – como fundos previdenciários estaduais – podem sofrer perdas significativas, especialmente em posições acima dos limites garantidos”.

Serafini pede que o MPF investigue possível gestão temerária por parte do diretor-presidente do Rioprevidência Deivis Marcon Antunes e do ex-diretor de Investimentos Euchério Lerner Rodrigues. O deputado pede ainda a apuração de eventual favorecimento ao grupo do empresário Daniel Vorcaro, dono do Master, preso nesta terça-feira, 18.

O deputado solicitou a abertura de procedimento criminal e a requisição de inquérito da Polícia Federal, do Bacen e da Receita Federal.

Já Lindbergh Farias pede que o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), presidentes e ex-presidentes da Rioprevidência, diretores financeiros, conselheiros e representantes do Banco Master envolvidos na negociação, sejam ouvidos pela PF.

“Caso se confirme que o Banco Master utilizou operações fraudulentas para atrair recursos de fundos públicos, a conduta se enquadram, em tese, nas hipóteses de gestão fraudulenta e de indução ao erro por meio de demonstrações financeiras manipuladas”, afirma o deputado.

Estadão

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