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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Natalense sofre com onda de calor


A cena se repete pela cidade: a utilização de sombrinhas na tentativa de aliviar o calor

fonte: tribuna do norte

Os dias e noites estão, de fato, mais quentes e a culpa é do vento, ou da quase ausência dele nesses dias de novembro, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). As temperaturas mínima e máxima — especialmente em Natal — estão meio grau mais elevadas em relação ao mesmo período de 2013. A máxima chega a 30º C.Mas é na temperatura mínima que reside a agonia — ou alegria para alguns —, que pode chegar  a até 2º C acima do normal. O serviço de meteorologia da Emparn registra que a temperatura mínima, em novembro está até dois graus mais elevada. “Normalmente varia entre 22º C e 23º C, e estamos marcando até 25º C”, afirma o chefe do serviço de meteorologia, Gilmar Bristot.

Segundo ele, houve uma considerável redução na incidência dos ventos, inclusive na região litorânea. “Isso é o que tem causado esse calor. Com pouco vento, não há o resfriamento e as noites também acabam ficando quentes”.

O calor aumentou porquehá três anos não registravam um mês de novembro com incidência e velocidade dos ventos tão baixas. “Essa temperatura máxima de 30º C é medida na estação da Emparn, mas em locais como a área comercial do bairro do Alecrim, essa temperatura deve aumentar algo em torno de 7º C”, ressalta o meteorologista.Essa condição de elevação das temperaturas começou em setembro, e deu à primavera deste ano uma “cara” de verão antecipado, de acordo com a Emparn. Caso persista, pode também influir e antecipar a incidência das chuvas no mês de dezembro — a tradicional “chuva do caju”. Gilmar Bristot afirma que, em condições normais, o mês de novembro não costuma influenciar a incidência de chuvas no último mês do ano. Mas que a baixa incidência dos ventos e o calor podem favorecer as chuvas a partir da segunda quinzena de dezembro. “Já não seria apenas a chuva do caju, como dizem popularmente, mas a antecipação da quadra chuvosa. Há uma expectativa de que isso possa ocorrer, mas depende também da atividade solar no mês de novembro. Aguardamos ainda os dados para análise, se teremos as condições. Hoje, trabalhamos com essa possibilidade de as chuvas da pré-estação começarem mais cedo, entre o final de dezembro e início de janeiro [2015]”, afirma Bristot.

  As precipitações da última terça-feira em Currais Novos, na região Seridó potiguar, e especialmente em municípios do estado do Ceará, têm sido ocasionadas por influência de um sistema de alta pressão no Centro-Sul do país. Há a expetativa de uma frente fria naquela região e que pode também trazer pancadas de chuvas a algumas áreas do Nordeste.

A  primeira reunião dos institutos meteorológicos do país, para discutir as condições do inverno para o semi-árido nordestino deveria ocorrer este mês. Mas não há, sequer, a confirmação,para o mês de dezembro. São três anos de inverno irregular, em uma das secas mais severas dos últimos 50 anos.





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