OUÇA AQUI! A RÁDIO MELODIA CABUGI, 1º LUGAR EM AUDIÊNCIA NA CIDADE DE LAJES-RN

.

.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Potiguares lançam ferramenta de comunicação em prédios



Fonte: Novo Jornal 

Na era da comunicação digital e da instantaneidade na transmissão de conteúdos, a veiculação de mensagens de forma estratégica e para um público específico pode ser um diferencial para qualquer instituição. Pensando nisso, os empresários potiguares André de Paula, 36, e Thiago Cortez, 39, da empresa Collectiva Brasil, criaram o Fala Síndico, um canal de comunicação que tem facilitado a vida de síndicos e condôminos e melhorando a interação entre eles.   A ideia, considerada simples e eficaz, funciona a partir da instalação de telas de LCD nos elevadores de condomínios, isso sem nenhum custo aos moradores. Nessas telas, além dos comunicados a respeito de reuniões e regras do prédio, aniversariantes do dia, por exemplo, também são veiculadas notícias atualizadas de diversos grupos jornalísticos do Brasil e anúncios publicitários de marcas nacionais e regionais.   “É um mural digital. O síndico tinha antes aqueles murais, onde colava papel, isso não existe mais. O Fala Síndico veio com essa tecnologia diferenciada para trazer tanto a informação para o condômino e também dar uma solução de gestão para o síndico”, explica o empresário André de Paula, que é formado em Administração.   As informações aparecem na tela em formato curto e dinâmico, já que o elevador é um local onde as pessoas transitam durante um curto espaço de tempo. No entanto, como os moradores usam diariamente várias vezes o equipamento, a ferramenta de comunicação criada pelos empresários tem demonstrado grande poder de alcance.   Criada há aproximadamente dois anos, hoje a empresa já possui 260 telas espalhadas por prédios no Rio Grande do Norte, sendo cerca de 200 em Natal, espalhadas em 100 condomínios; e 60 em Mossoró distribuídas em 40 condomínios. A pretensão dos empresários é que até o final de 2015 sejam instaladas mais 200 telas em Natal.   Além do Rio Grande do Norte, os empresários já estão atuando com clientes no Ceará, onde possuem 100 telas em 40 condomínios, ampliando para mais 200 monitores; e em São Paulo, onde estão fechando parceria para instalar 2.000 telas. A pretensão deles é formar a maior rede de comunicação em condomínios residenciais.   “Todos os síndicos que instalaram o Fala Síndico nos prédios falaram que a comunicação entre os moradores melhorou 95%, que hoje os moradores se envolvem com os problemas do condomínio. Ele pegou aquele tempo ocioso que o morador tinha dentro do elevador e transformou em uma forma de interação”, afirma Thiago Cortez, que também é formado em Publicidade.   A forma de retorno financeiro para os empresários é por meio dos anúncios publicitários que são veiculados por empresas parceiras. Com um alcance estimado em mais de 80 mil pessoas, várias empresas têm se interessado em colocar sua marca nas telas da Brasil Collective.   O custo – explicam –  depende de cada negócio, mas é um preço competitivo dentro das condições de mercado. Existem também algumas condições necessárias para que a ferramenta seja instalada em um condomínio. Precisa ter no mínimo 40 unidades habitacionais e moradores dos públicos A, B e C+. A renda mensal desse público gira entre R$ 2 mil até acima de R$ 19 mil.   CONDIÇÕES   Para tocar esse projeto, André e Thiago contaram com a ajuda do empresário potiguar Paulo de Paula, que eles chamam de investidor anjo, na linguagem empresarial. O valor investido também não foi divulgado pelos empresários. “A gente fez esse investimento e colocou à disposição do prédio gratuitamente. O que a gente tem de retorno é só o anúncio veiculado no canal de comunicação”, acrescenta André de Paula.   As informações referentes ao condomínio são cadastradas pelo próprio síndico e atualizadas em tempo real. Pode ser feito pelo computador, tablet ou smartphone. Uma vez cadastradas, as informações ficam o dia inteiro girando na grade de conteúdos. “A única coisa que a gente faz é uma visita e essa visita define se aquele prédio está apto ou não a receber o sistema, porque como é gratuito, nós temos que colocar em prédios que tenham o maior público possível, para dar visibilidade ao negócio”, diz Thiago. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário