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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Aumentam casos de microcefalia e H1N1 no RN



Fonte: Via Novo 

O Ministério da Saúde confirmou  ontem que o número de casos confirmados de microcefalia em todo o país subiu para 1.168. Um aumento de 4,9% com parando com os dados da última semana, quando estavam confirmadas 1.113 ocorrências. Do total de casos já notificados, 77% estão região Nordeste. No Rio Grande do Norte já são pelo menos 85 confirmados e 297 suspeitos.
 
Um caso é considerado suspeito e começa a ser investigado quando a medida do perímetro da cabeça de bebes é menor ou igual a 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas. A primeira medição é feita logos após o nascimento e repetida 48h depois. Caso exista suspeita, o bebe é encaminhado para exa-mes de imagem que podem comprovar má formação no cérebro.
 
Este parâmetro foi instituído no início do mês passado e já é o terceiro adotado pelo Ministério da Saúde. O intuito da pasta é tornar os diagnósticos mais precisos e comparáveis internacionalmente, de acordo com os padrões estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
 
Vale ressaltar que a definição é válida para bebês não prematuros. Para as crianças que nascerem até a 37ª semana de gestação a medida é comparada com o previsto para a idade gestacional, de acordo com a tabela InterGrowth.
 
Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, já foram relatados 7.150 casos suspeitos. Dentre eles, 3.741 seguem em investigação e 2.241 foram descartados por apresentarem exames normais ou apontarem causa não infecciosas para a microcefalia.
 
Estes em investigação encontram-se em sua maioria na região Nordeste (77%). Pernambuco tem 760 casos suspeitos, seguido pela Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), do Rio de Janeiro (294) e do Ceará (254).
 
Já os 1.168 casos confirmados foram registrados em 428 municípios, distribuídos entre 22 estados brasileiros. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Mara-nhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
 
De acordo com o relatório, do total de casos confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o Zika Virus. Entretanto, o ministério da Saúde acredita que este número não representa a totalidade dos casos correlacionados e que a maior parte das mães que constam no diagnóstico final foram infectadas com o vírus.
 
As mortes registradas com suspeita de microcefalia já somam 240 casos. Dentre eles, 51 foram confirmadas e outras 165 continuam em investigação. Os outros 30 foram descartados. 
 
H1N1 já provocou três mortes no RN
 
Outro vírus que deixou os órgãos de saúde em alerta foi a Influenza A (H1N1) - uma gripe transmitida de pessoa pra pessoa através da fala, tosse ou contato com secreções respiratórias. Em apenas quatro meses já são três mortes confirmadas em decorrência da gripe. Até o dia 16 de abril foram seis casos confirmados e metade deles não resistiu à crise respiratória, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). 
 
A secretaria também afirma que o número de casos suspeito aumentou 109% nos últimos 30 dias. Até meados do mês passado eram 33 notificações registradas, mas não confirmadas laboratorialmente. Agora as pesquisas recentes apontam 69 casos. Foram registrados 17 óbitos entre esses casos em investigação.
 
Do total de casos suspeitos, as cidades do estado com mais registros são Natal (35), seguida por Parnamirim (14). Além dos 68 casos referentes a moradores do RN, também existe o registro de um morador de São Paulo.
 
A confirmação é feita por isolamento viral (técnica de Reação em Cadeia de Polimerase/rtPCR), a partir de amostra de secreção. No RN, as amostras são encaminhadas para Belém do Pará, onde são analisadas pelo instituto Evandro Chagas, laboratório de referência.
 
Em um parâmetro nacional, o Ministério da Saúde registrou 153 mortes pelo vírus até o dia 9 deste mês. Até a mesma data também foram registrados 1.012 casos de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1, uma complicação da gripe. Em uma semana foram confirmados 326 novos casos de SRAG. A cidade de São Paulo apresenta o maior número de óbitos, 57,7% do total nacional o que corresponde a 91 mortes.
 
No Rio Grande do Norte, o avanço da doença levou a Sesap a antecipar a Campanha Nacional de Vacinação conta a Influenza de 2016, começando a vacinação 25 de abril. O Dia D de mobilização nacional está mantido para o dia 30 do mesmo mês e a campanha se-gue até 20 de maio.
 
A vacinação antecipada inclui os grupos prioritários: crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; idosos; trabalhador da saúde; povos indígenas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais, como doenças respiratórias, cardíacas e hepáticas  crônicas dentre outras.
 
Em novembro de 2015 a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária adotou a vacina trivalente, seguindo orientações da OMS. A mediação é produzida pelo Institudo Butantan em São Paulo e é uma das principais intervenções contra os impactos da doença.
 
A vacina protege contra a influenza A, incluindo a prevenção contra a cepa H1N1, e a influenza B, podendo ter variações dentro dessa característica.
O medicamento é constantemente monitorado pelas orga-nizações mundiais para que a vacina seja alterada de acordo com as mutações do vírus. Por isso é necessário que a vacinação seja repetida anualmente.
 
Números
 
Dados do Ministério da Saúide  mostram aumento no número de casos confirmados e suspeitos em todo o país. Confira: 
 
1.168
É o número de casos confirmados da doença em todas as unidades federativas 
 
77%
Desse total está concentrado na região Nordeste
 
297
É a quantidade de casos suspeitos (quando a medida do perímetro da cabeça de bebes é menor ou igual a 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas) atualmente no Rio Grande do Norte. 


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