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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Abandono e destruição de equipamentos revelam descaso com o Corredor Cultural



Fonte: Blog Cesar Santos 

A Praça de Esportes está às escuras. Luminárias queimadas ou falha no sistema de iluminação. Falta uma simples manutenção. Problemas que se arrastam há dias. É parte da situação deplorável em que se encontram os equipamentos do Corredor Cultural de Mossoró.
A Praça da Criança está destruída. Brinquedos quebrados, lixo acumulado, água empoçada, luminárias queimadas. O local está servindo de motel no período noturno.
O Teatro Municipal Dix-huit Rosado, o templo da cultura de Mossoró, encontra-se em situação delicada. Camarins sucateados, central de ar avariada, paredes externas danificadas, calçada quebrada.
O Memorial da Resistência, área que conta a bravura do povo mossoroense que expulsou o bando do temido Lampião, sofre com a falta de cuidado. Paredes pichadas, painéis avariados.
O Cafezal há tempo deixou de funcionar e serve, na parte de trás, de garagem para veículos da Guarda Municipal.
Situação não menos delicada encontra-se a Praça da Convivência, com seus banheiros quebrados, sujos, calçadas comprometidas, estrutura avariada.
A situação de penúria é revoltante porque se trata da área mais valorizada da cidade, onde no corredor a população local e turistas respiravam o ar mais puro da cultura mossoroense.
A gestão do prefeito Silveira Júnior (PSD) abandonou ou não teve capacidade de cuidar do patrimônio público. Nenhum compromisso com a cultura.
Aliás, fato que ficou confirmado no processo de desvalorização do Mossoró Cidade Junina. Esse projeto foi pensado como instrumento de desenvolvimento sócio e econômico através da valorização da cultura e do turismo de eventos. Quando foi concebido, com esse objetivo, o MCJ recebeu 29 subprojetos, valorizando todas as expressões culturais da terra e da região.
Os festivais de quadrilha, de violeiros, de mamulengos, de sanfoneiros, de humor, juntavam-se ao espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró, às feiras artesanais e de comidas típicas, ao Cidadela Junina, passava por tantos outros eventos até chegar ao grande palco da Estação das Artes Elizeu Ventania.
Hoje, fala-se pouco nos subprojetos e valoriza-se apenas os shows populares na Estação das Artes, deixando à margem a essência da cultura do Mossoró Cidade Junina.
Para não restar dúvidas do pouco caso com a cultura, o prefeito Silveira rebaixou a Secretaria de Cultura para uma pasta dentro da Secretaria de Educação, tirando não apenas o status de primeiro escalão, mas reduzindo as ações e investimentos no setor.
Uma vergonha para a Mossoró que ganhou fama de “Cidade da Cultura”.

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