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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Novo ato da #RevoltadoBusão será definido nesta terça-feira em Natal

 
Protesto da #RevoltadoBusão, em Natal, percorre a BR-101 (Foto: Fabiano de Oliveira/G1)

Está marcada para esta terça-feira (25) a plenária que deve definir a data do novo protesto do movimento #RevoltadoBusão em Natal. O encontro ocorrerá a partir das 17h no Centro de Convivência da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Com a manifestação da última quinta-feira (20), quando milhares de pessoas foram às ruas da capital potiguar, os protestos por melhorias no transporte público de qualidade chegaram ao 9º ato.

Na última manifestação, além dos protestos contra a má qualidade do transporte público de Natal, os manifestantes trouxeram reivindicações relacionadas a diversos temas, como educação, saúde, insegurança, o Projeto de Emenda à Constituição 37 (PEC 37), entre outros assuntos. Ao G1, o integrante da Comissão de Comunicação, Tiago Aguiar, opinou que é importante manter o foco na pauta do transporte público.

"Lógico que as pessoas estão indignadas por várias coisas, mas acho que é mais interessante ter foco. Vai chegar a hora de pedir educação e saúde. Estamos conseguindo avanços reais, como foi a redução da passagem, e é importante manter o foco", explica. Para Aguiar a adesão de pessoas de vários níveis sociais é bem vinda nos protestos. "Temos muito a conquistar. A volta de linhas de ônibus, serviço de transporte 24 horas, bairros mais interligados. Está no começo, assuntos não faltam para conquistar", diz.

Outro fato que precisa ser revisto segundo alguns integrantes do movimento foi a represália sofrida por partidos, sindicatos e entidades que levaram bandeiras ao protesto. De acordo com relatos de militantes de partidos, cocos, bombas e pedras foram atiradas por grupos de manifestantes. Uma bandeira do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde) foi queimada no início da manifestação (veja o vídeo). Em nota, o PSTU informou que o presidente estadual do partido, Dário Barbosa, foi ferido no queixo por estilhaços de pedra.

“Todos têm livre direito de protestar. Todos têm direito de levar suas bandeiras”, afirma João Victor Leal, também integrante da comissão de Comunicação do movimento. De acordo com João Victor, parte dos manifestantes quis impedir que pessoas sustentassem bandeiras de partidos ou de entidades de classe. “Nenhum partido deve querer tomar a frente do movimento, até porque nenhum partido tem o poder de levar uma massa como aquela que estava protestando. Mas, durante muitos anos, essas entidades foram as únicas vozes de protesto no país e não devem ser hostilizadas pelos outros manifestantes”, acrescentou.
 
Fonte: G1/RN

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