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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

DIREÇÃO DO IEFRN DIZ QUE PROFESSOR ENVOLVIDO EM POLÊMICA  CONTINUARÁ TRABALHANDO 


O professor do IFRN Dhiego Fernandes, envolvido em polêmica após postagens ofensivas a Pau dos Ferros em rede social, não está liberado das obrigações na instituição. A informação é da diretora-geral do IFRN de Pau dos Ferros, Antônia Francimar da Silva. Na manhã desta quinta-feira (30), a diretora confirmou que será aberta uma sindicância para apurar a atitude do professor, mas que, enquanto não houver resposta, ele deverá continuar dando aulas de informática na instituição. 

Ontem (29), Dhiego Fernandes causou polêmica nas redes sociais ao postar uma foto em que apontava o dedo médio a placa de boas-vindas na entrada de Pau dos Ferros. Além da imagem, o professor referiu-se á cidade como "um cabaré" e disse que deixaria "para os nativos da região ficarem tomando banho de lama e sol quente na cabeça". A frase gerou revolta e bate-boca nas redes sociais, envolvendo o próprio Dhiego Fernandes, que depois pediu desculpas pelas palavras em um post. A reação da população de Pau dos Ferros, no entanto, foi imediata.

Pela manhã, Dhiego Fernandes teria chegado a adentrar o IFRN, mas foi orientado a deixar a instituição devido à mobilização dos estudantes. Os alunos levaram cartazes pedindo a demissão do professor e fizeram a cobrança à toda diretoria da escola, contando, inclusive, com a presença do reitor da instituição, Belchior Oliveira. 

O IFRN, por sua vez, garantiu que vai apurar os fatos. A diretora-geral Antônia Francimar disse que o fato foi lamentável e gerou polêmica em toda Pau dos Ferros. Segundo ela, após conversa com o setor jurídico, com alunos e com o reitor, ficou decidido que haverá a instalação de uma sindicância para que os fatos sejam apurados e as sanções previstas em lei sejam aplicadas, se for o caso. Até a apuração da sindicância, o professor está obrigado a continuar lecionando a disciplina de redes, no curso técnico de Informática, onde suas as aulas ocorrem de quarta a sexta-feira. 

Para Antônia Francimar, somente uma decisão judicial pode livrar o professor de lecionar.  "A não ser que ele entre com um processo judicial e tenha uma decisão favorável, ele terá que dar aula. Se não vier (ao IFRN), vai ocorrer o abandono de emprego. Vamos instaurar a sindicância, mas não o afastamos das atividades até que os fatos sejam apurados", disse Antônia Francimar.

Por TN

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