OUÇA AQUI! A RÁDIO MELODIA CABUGI, 1º LUGAR EM AUDIÊNCIA NA CIDADE DE LAJES-RN

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Perícia do Senado comprova que não houve crime de responsabilidade, diz Dilma


Crédito: AFP

Fonte: IstoÉ

A presidente da República afastada, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, 27, que a perícia feita pelo corpo técnico do Senado atesta a inexistência de crime de responsabilidade nos atos que embasam o pedido de impeachment em tramitação no Congresso. “Hoje ficou caracterizado que os motivos pelos quais eles me acusam não caracterizam crime. Nós viemos dizendo isso há muito tempo, mas agora a própria perícia constatou isso”, disse em entrevista concedida à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul.
A perícia realizada pelo corpo técnico do Senado veio a público hoje com a divulgação do laudo do trabalho. O documento responsabiliza a petista pela liberação de créditos suplementares por meio de decreto, sem o aval do Congresso, mas isenta Dilma da atuação nas pedaladas fiscais. Sobre os decretos, ela disse que não foi constatada nenhuma participação dolosa de sua parte. “Não há, em nenhum momento, um alerta ou um parecer técnico que diga ‘presidenta, se você assinar este decreto estará comprometendo a meta fiscal’. Por isso fica cada vez mais claro que este processo de impeachment não tem base legal, não tem fundamentação”, afirmou.
Na entrevista, Dilma reafirmou que está trabalhando para reverter o processo de afastamento no plenário do Senado, na votação que deve ocorrer em agosto. “Não só tenho esperança como tenho sistematicamente feito tratativas nesta direção, conversando com senadores e discutindo também com os movimentos sociais”, falou.
A presidente afastada também disse que, caso seja absolvida no processo de impeachment, ela ainda não sabe se chamaria um plebiscito para a convocação imediata de novas eleições presidenciais. “Ainda não há consenso entre as diferentes forças que me apoiam”, disse. Segundo ela, a certeza que se tem no momento é que a volta “plena e irrestrita” de seu mandato é condição essencial para a manutenção do processo democrático. “Caso contrário estaremos sempre na ilegalidade, que é a ruptura democrática sem causa. É como rasgar a Constituição.”
Dilma comentou que não sabe se vai pessoalmente defender seu mandato na Comissão Especial do Impeachment no Senado. Segundo ela, esta questão está sendo avaliada. “Teria oportunidade de falar ao Senado em duas circunstâncias: uma delas é na comissão, mas creio que seria mais solene falar ao plenário, a todos os senadores”, citou.
Ao longo da entrevista, que durou cerca de 40 minutos, a presidente afastada voltou a denunciar “vazamentos seletivos da operação Lava Jato” com o intuito de atingir seu governo. Ela ainda criticou medidas tomadas pelo presidente em exercício, Michel Temer, como a extinção do Ministério da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e o não pagamento do reajuste do Bolsa Família.
Solidez
Sobre a situação econômica, Dilma comentou que a trajetória de desaceleração da inflação e a “robustez econômica” recentemente exaltada pelo Ministério da Fazenda são mérito da gestão do PT. “Se a inflação hoje se projeta para a meta, deve-se ao que nós fizemos”, disse.
Ela citou o fato de o Ministério da Fazenda ter dito, na semana passada, por meio de nota, que o Brasil tem uma situação econômica sólida e segura, com fundamentos robustos, e que, portanto, está preparado para atravessar com segurança períodos de instabilidade externa, referindo-se às possíveis consequências da decisão dos britânicos de deixar a União Europeia. “Quem é que construiu esta robustez? O governo provisório, interino e ilegítimo nos último mês e meio ou nós nos últimos anos? Nós nos últimos anos”, ressaltou a presidente afastada.
Na entrevista, Dilma afirmou também que o Brasil teria saído “mais facilmente” da crise econômica que atravessa se, em 2015, os opositores ao seu governo “não tivessem criado junto uma crise política”. Ela lembrou a atuação do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Ele não só barrava a reforma fiscal como fazia com que tivéssemos obrigações, as chamadas pautas-bomba”, falou. “Criaram empecilhos para uma reforma que, naquele momento, em 2015, teria sido mais suave.”
Sobre o sistema político brasileiro, Dilma opinou que é impossível governar um país com a quantidade de partidos que existe hoje no Brasil – que, segunda ela, leva a uma inevitável fragmentação. “No período FHC, se fazia maioria simples com três partidos. No governo do presidente Lula, eram necessários oito partidos. No meu governo, 14 faziam maioria simples”, falou.
Dilma ainda admitiu que pode ter cometido erros no diálogo com o Congresso. Ela ponderou que fez o possível para tratar com os parlamentares temas de interesse nacional, mas que não se arrepende de ter evitado “certo tipo de conversa” com políticos. “Uma certa conversa que leva a negociações que muitas vezes não são republicanas de fato eu não gosto. Podem me chamar de dura ou do que for. Não faço esse tipo de conversa porque eu acho que não é correto”, destacou.

TIM não bloqueará mais internet Pré Paga no Brasil



Fonte: Exorbeo 


A TIM surpreendeu o mercado anunciando que não fará mais o bloqueio após o fim da franquia de dados de internet dos seus clientes de planos pré pagos.
Estará portanto a velha sistemática de que a conexão é mantida após o fim da franquia, porém, com uma redução grande na velocidade contratada.
A boa notícia que desde hoje 27/06 a opção já estará valendo para os clientes das ofertas pré-pagas com tarifa diária, que já representam 85% da base total de clientes TIM (nos planos pré pagos).

Decisão da TIM pode pressionar as demais operadoras

Segundo comunicado pelo diretor de marketing da TIM Brasil, a decisão busca reafirmar o pioneirismo da operadora em diversas frentes, considerando que o corte total de internet desses clientes seria muito mais prejudicial do que a queda de velocidade em si.
O mercado comenta que a decisão da TIM não deve demorar a forçar as demais a seguirem o mesmo caminho, pois hoje a diferença nos valores de minutos ou SMS já não faz diferença, ficando o cliente inclinado a usar a operadora que oferece melhores condições nos planos 3G ou 4G.

Como o 3G e 4G pré da TIM funcionarão

O sistema será parecido com o que era praticado no ano passado: o cliente TIM Pré recebe uma mensagem de texto avisando que já consumiu 80% da franquia de dados contratada. Logo após quando o cliente atingir 100%, nova SMS mostrará 4 opções para o cliente, sendo elas:
  1. Contratar mais um pacote de dados aumentando na verdade a velocidade do serviço;
  2. Contratar o mesmo pacote de dados válido apenas para aquele dia;
  3. Contratar um pacote mensal de dados;
  4. Navegar gratuitamente grátis mas com velocidade reduzida.
A compra de pacotes adicionais será feita através de um link que leva ao site da operadora.

Qual a velocidade do 3G/4G TIM após a redução/uso da franquia

A velocidade que chega a mais de 15Mbs no 4G será reduzida para meros 30Kbps caso o cliente resolva continuar.
Para se ter uma ideia, com tal velocidade as opções de uso são bastante restritas, mas ainda sim o usuário conseguirá enviar mensagens de texto no WhatsApp sem sofrer muito com a  redução.
Apesar da boa notícia, a operadora garante essa “cortesia” apenas até o dia 30 de agosto. Após, a TIM pretende analisar os números e a recepção dos usuário quanto a opção, para então decidir se altera novamente o modelo ou o mantém.

Cardozo e Adams recebem ‘cortesia’ em restaurante de Brasília


a627e1b5-39fe-4a75-bf28-bfb52166002c

Fonte: veja 

Os ex-ministros Jose Eduardo Cardozo e Luís Inácio Adams foram alvo nesta segunda-feira em Brasília de um tipo inusual de protesto: tiveram a conta em um restaurante paga por um opositor do PT.
O advogado Eduardo Moreth Loquez disse que resolveu fazer uma “gentileza democrática” e pagar a conta dos dois ex-auxiliares de Dilma Rousseff.
Para deixar consignado que se tratava de um protesto, o autor da pegadinha assinou a nota fiscal: “Cardozo, uma gentileza do ilustre jurista Thomas Turbando. Abç”.

.


quinta-feira, 16 de junho de 2016

ministro Henrique Alves pede demissão do Turismo? fica fica fica fica fica

O então ministro do Turismo, Henrique Alves, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo)

Fonte: G1

Após ser citado no acordo de delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como beneficiário de propina, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pediu demissão do cargo na tarde desta quinta-feira (16), informou a assessoria do Palácio do Planalto. Ele é alvo de dois pedidos de inquérito apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para investigar suspeita de envolvimento do peemedebista na Lava Jato.

Em depoimento à Procuradoria Geral da República (PGR), o ex-presidente da Transpetro relatou ter repassado a Henrique Alves R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.
Em pouco mais de um mês de governo Michel Temer, esta é a terceira demissão de ministros em razão de envolvimento no esquema de corrupção que agia na Petrobras investigado pela Lava Jato. Antes de Alves, havia sido demitidos os ministros Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).

De acordo com Sérgio Machado, a propina foi paga ao ministro do Turismo da seguinte forma: R$ 500 mil em 2014; R$ 250 mil, em 2012 e R$ 300 mil em 2008. Os valores foram repassados, segundo ele, pela Queiroz Galvão. Outros R$ 500 mil foram pagos em 2010 a Alves, pela Galvão Engenharia, de acordo com a delação.

Os recursos eram entregues por meio de doações oficiais, mas eram provenientes, conforme o delator, de propina dos contratos da subsidiária da Petrobras. Sérgio Machado detalhou que Henrique Alves costumava procurá-lo com frequência em busca de recursos para campanha.
Por meio de nota, Henrique Alves afirmou nesta quarta que todas as doações para as campanhas dele foram oficiais, e as prestações de contas aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
O peemedebista ressaltou ainda que, nas eleições de 2008 e 2012, como presidente de partido, os "eventuais pedidos de doações foram para as campanhas municipais, obedecendo a lei vigente, sempre com registro na Justiça Eleitoral". Por fim, o ministro disse que estava à disposição da Justiça, "confiante que as ilações envolvendo o seu nome serão prontamente esclarecidas".
Procurada nesta quarta-feira (15), a Galvão Engenharia diz que não vai se pronunciar sobre as suspeitas.
Demissão por telefone
Segundo o G1 apurou, Temer se reuniu na noite desta quarta-feira (15) com o ministro do Turismo, dia em que foi tornado público o conteúdo da delação de Machado.
Na tarde desta quinta, relataram assessores palacianos, Henrique Alves telefonou para o presidente em exercício para comunicar sua decisão de deixar o comando do Ministério do Turismo. Mais tarde, ele enviou uma carta na qual formalizou o pedido de demissão.
No documento encaminhado a Temer, o ministro demissionário afirmou "que o momento nacional exige atitudes em prol do bem maior".
"O PMDB, meu partido há 46 anos, foi chamado a tirar o Brasil de uma crise profunda. Não quero criar constrangimentos ou qualquer dificuldade para o governo, nas suas próprias palavras, de salvação nacional. Assim, com esta carta entrego o honroso cargo de Ministro do Turismo", escreveu.
Carta de emissão entregue por Henrique Eduardo Alves ao deixar o Ministério do Turismo, nesta quinta (16) (Foto: Reprodução)
.



quarta-feira, 15 de junho de 2016

GOVERNO ESTUDA MEDIDA PARA IMPEDIR QUE UMA SÓ PESSOA RECEBA MAIS DE UM BENEFÍCIO FEDERAL



Fonte: Folha de São Paulo.

 O governo Temer quer enviar ao Congresso uma proposta para impedir o acúmulo de benefícios sociais. Pelo projeto que está sendo estruturado no Executivo, uma mesma pessoa só poderá obter, no futuro, um tipo de auxílio federal. Hoje, é possível receber, simultaneamente, repasses do Bolsa Família, do abono salarial e do seguro-defeso (dado a pescadores). O tema, apesar de polêmico, motiva a área técnica do governo a racionalizar despesas em momento de forte queda de receita. 

.

Cenário externo leva dólar à maior alta em três semanas



Dólar comercial fechou a segunda-feira cotado a

R$ 3,487, com alta de 1,62% Arquivo/Agência Brasil

Em um dia de instabilidade no mercado internacional, o dólar teve a maior alta em três semanas. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (13) vendido a R$ 3,487, com valorização de R$ 0,056 (1,62%).

Em termos percentuais, essa foi a maior alta diária da moeda norte-americana desde 23 de maio, quando o dólar havia subido 1,82%. Mesmo com a alta de hoje, a divisa acumula queda de 2,54% em junho e de 11,7% em 2016.

Novamente, o Banco Central (BC) não interveio no câmbio. Na cerimônia de transmissão do cargo hoje, o novo presidente do BC, Ilan Goldfajn, reafirmou o compromisso no regime de câmbio flutuante, um dos pilares do chamado tripé macroeconômico.

Moedas dos principais mercados emergentes estão sendo pressionadas por diversos fatores externos, entre os quais a queda nos preços do petróleo e a maior percepção de risco pelos investidores ante a cautela pela reunião do Federal Reserve (Banco Central norte-americano) esta semana, em que se definem os juros básicos da maior economia do planeta.

Na Bolsa de Valores se São Paulo (Bovespa), o dia foi de recuperação. Depois de duas sessões seguidas de queda, o Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, subiu 0,48%, encerrando aos 49,661 pontos.

*Com informações da Prensa Latina


Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Edição: Nádia Franco

Doações a José Agripino e Felipe Maia tiveram origem ilícita, diz Machado



Fonte: Novo 

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirma em sua delação premiada que teria acertou doações de campanha no valor de R$ 300 mil em 2010 para o senador José Agripino e de R$ 250 mil, em 2014, para o deputado federal Felipe Maia "cujas origens eram vantagens ilícitas pagas pela empresa contratada". A informação consta na íntegra do depoimento do ex-senador no qual ele afirma ter repassado propina a mais de 20 políticos, incluindo cinco potiguares: Henrique Alves, os senadores José Agripino e Garibaldi Alves Filho; e os deputados federais Walter Alves e Felipe Maia.
Sérgio Machado conta no seu depoimento que "tinha uma relação com o senador José Agripino muito antiga". E acrescenta: "Que durante o período eleitoral ele me pedia doações políticas; que eu o encontrava, combinava as doações e os valores, sempre somente na época de eleições e sempre por meio de doações feitas ao diretório nacional ou regionái do partido DEM; que depois eu lhe comunicava qual empresa que iria doar. Ele procurava junto ao partido".
O ex-senador esclarece que "no caso de doações oficiais eu acertava com a empresa o montante, a semana que iria ser feita e comunicava a empresa para qual partido e politico a doação deveria ser feita".
No episódio envolvendo o senador, Sérgio Machado explica que "nesse caso em concreto foram feitas duas doações pela CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO: uma em 2010, para o Senador JOSÉ AGRIPINO, no valor de R$ 300 mil, e outra em 2014, para o filho do Senador, o Deputado FELIPE MAIA, no valor de R$ 250 mil, cujas origens eram vantagens ilícitas pagas pela empresa contratada,
A delação premiada de Sérgio Machado registra que ele também teria repassado "propina, via doação oficial, para os seguintes: Cândido Vaccarezza, Jandira Feghali, Luis Sérgio, Edson Santos, Francisco Dornelles, Ideli Salvatti; Jorge Bittar, Garibaldi Alves, Valter Alves, José Agripino Maia, Felipe Maia, Sergio Guerra, Heráclito Fortes, Valdir Raupp; que Michel Temer pediu ao depoente que obtivesse doações oficiais para Gabriel Chalita, então candidato a prefeito de São Paulo".
E ainda: "Que, quanto a esses políticos, tem a explicar que, quando o procuravam, conheciam o 0/ funcionamento do sistema; QUE, embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro; que esses políticos procuravam o depoente porque ele era presidente da Transpetro e tinha como amealhar recursos;
E que "quando chamava uma empresa para instruí-la a fazer oação oficial a um político, o depoente sabia que isso não era lícito e que a empresa fazia a doação em razão dos contratos que tinha com a Transpetro; que existem doações oficiais feitas licitamente por empresas, mas as que o depoente obteve não o eram; que o depoente fazia reuniões individuais, mensais ou bimensais, com os políticos e os presidentes e controladores das empresas pagadoras de propina para acertar o montante que seria pago".
DEFESAS
Em nota, o senador José Agripino Maia afirma que obedeceu a lei na obtenção das doações eleitorais. Leia a íntegra da nota:
"Apesar de desconhecer o inteiro teor da delação do ex-senador Sérgio Machado, com quem convivi no período em que fomos senadores, devo esclarecer o seguinte: (1) As doações que, como presidente de Partido tenho a obrigação de buscar, obedecendo à legislação vigente, foram obtidas sem intermediação de terceiros, mediante solicitações feitas diretamente aos dirigentes das empresas doadoras. (2) Presidente de Partido de oposição que sou, não teria nenhuma contrapartida a oferecer a qualquer empresa que se dispusesse a fazer doação em troca de favores de governo. (3) As doações recebidas – todas de origem lícita – foram objeto de prestação de contas, devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral"
Já Felipe Maia afirmou que "todas as doações recebidas na minha campanha foram devidamente contabilizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. Em 2014, as doações recebidas de empresas privadas, dentro do que regia a legislação vigente, foram arrecadadas pelo Diretório Nacional do meu partido e sem intermediários. Por isso, fui surpreendido com a citação do meu nome na delação do ex-senador Sérgio Machado. Afinal, como parlamentar de oposição há 10 anos, jamais teria como condicionar doação à troca de favores de governo".

Confira abaixo o que a delação traz sobre José Agripino Maia e Felipe Maia

Governo quer limitar alta dos gastos por 20 anos e inclui Saúde e Educação



Fonte: Reuters

O governo quer fixar por 20 anos o crescimento anual dos gastos públicos atrelados à inflação passada, com possibilidade de revisão para entrar em vigência do décimo ano, e incluiu as áreas de Saúde e Educação numa medida de arrocho que precisará do aval do Congresso Nacional, em um importante teste para o presidente interino Michel Temer.
Por meio de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), que será encaminhada nesta quarta-feira ao Legislativo, o governo deixou fora dessa regra, entre outros pontos, despesas com eventuais capitalizações de estatais não dependentes, como Petrobras e Banco do Brasil, e transferências constitucionais a Estados e municípios.
"O governo vai tomar menos recursos da sociedade, gerando mais recursos para investimentos e consumo", afirmou a jornalistas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Em 24 de maio passado, o governo anunciou a PEC para tentar equilibrar as contas públicas do país sem data para acabar.
Durante os últimos dias, diversas alternativas foram estudadas pela equipe econômica, como fixar o prazo de revisão em seis anos diante da avaliação de que seria complicado aprovar tais medidas de pouco apelo popular no Congresso.
"O prazo de 20 anos é maior do que esperávamos e a possibilidade de revisão após 10 anos pode ser uma concessão suficiente para aprovar a medida no Congresso", disse o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, Neil Shearing. "O importante é se o governo será capaz de aprovar outras emendas necessárias para desindexar outros gastos."
SAÚDE E EDUCAÇÃO  

Tite assume seleção brasileira



Fonte: Reuters

Técnico mais vitorioso do futebol brasileiro nos últimos anos, Tite foi confirmado nesta quarta-feira como novo comandante do Brasil, com a missão de recuperar a equipe após maus resultados e vexames históricos.
O treinador do Corinthians aceitou convite feito pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para substituir Dunga, anunciou o presidente do clube paulista, Roberto de Andrade, em entrevista coletiva.
"O Tite merece a seleção, mas a CBF não merece um homem como o Tite", declarou Andrade, que criticou a maneira como a entidade negociou com o treinador, acrescentando que o próprio Tite o comunicou que havia acertado a transferência. "Ele está indo para um lugar que ele sempre almejou estar. Minha torcida é por ele...Espero que ele tenha sucesso."
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, rebateu, afirmando que o presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, tentou contato com Andrade, mas não conseguiu. "Foram várias tentativas de telefonemas, mensagens...Adotamos todos os mecanismos éticos e institucionais", disse.
Feldman afirmou ainda que Tite e Del Nero vão se reunir na quinta-feira para fechar os detalhes do contrato e minimizou as críticas feitas pelo técnico, que chegou a assinar um manifesto pedindo mudanças no comando da CBF.
“Em hipótese nenhuma (é um problema). A única ação importante na CBF é a mudança e o Tite compreendeu isso nas informações que foram reveladas a ele ontem a noite”, declarou.
Tite, no entanto, não será treinador da equipe olímpica. Em seu site, CBF anunciou que o técnico da seleção sub-20, Rogério Micale, que já vinha comandando o time olímpico do Brasil em amistosos enquanto Dunga dirigia o time principal, vai treinar a seleção nos Jogos Olímpicos de agosto.
Tite, cujo nome é Adenor Leonardo Bacchi, esperava ter sido convidado a dirigir o Brasil após o vexame na Copa do Mundo de 2014, que incluiu a pior derrota do time na história, a goleada de 7 x 1 para a Alemanha na semifinal.
.

100 milhões do PMDB, R$ 700 mil foram para Garibaldi, afirma Machado



Fonte: Novo 

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirma em sua delação premiada que dos R$ 100 milhões que ele teria repassado ao PMDB e cuja origem eram vantagens ilícitas, R$ 700 mil foram repassados a Garibaldi Alves Filho como doação oficial de campanha. "Durante a minha gestão na Transpetro foram repassados ao PMDB, ao que me recordo, pouco mais de R$ 100 milhões de reais cuja origem eram vantagens indevidas pagas por empresas contratadas; que desse valor, R$ 700 mil foram repassados, via doação oficial, ao senador Garibaldi Alves".
De acordo com o delator em outras ocasiões Garibaldi Alves Filho também teria recebido ajuda. "Eu o ajudei em outras eleições com doações oficiais. Que quando era o caso de doações oficiais eu acertava com a empresa o montante, a semana que iria ser feita e comunicava a empresa para qual partido e político a doação deveria ser feita".
Ainda na sua delação, Sérgio machado conta que "em épocas de eleições o Senador Garibaldi Alves me procurava e eu o encontrava em Brasília, algumas vezes em seu gabinete, outras vezes em hotel; que o último encontro que eu tive ocorreu durante a eleição de 2014 quando ele era Ministro da Previdência e eu o encontrei em seu gabinete".
E detalha: "Que ele me pediu recurso para candidatura de seu filho Walter Alves, que era candidato a deputado Federal; Que eu o ajudei através de uma doação oficial no valor de R$ 250 mil feita pela construtora Queiroz Galvão".
A delação premiada de Sérgio Machado registra que ele também teria repassado "propina, via doação oficial, para os seguintes políticos: Cândido Vaccarezza, Jandira Feghali, Luis Sérgio, Edson Santos, Francisco Dornelles, Ideli Salvatti; Jorge Bittar, Garibaldi Alves, Valter Alves, José Agripino Maia, Felipe Maia, Sergio Guerra, Heráclito Fortes, Valdir Raupp; que Michel Temer pediu ao depoente que obtivesse doações oficiais para Gabriel Chalita, então candidato a prefeito de São Paulo".
E ainda: "Que, quanto a esses políticos, tem a explicar que, quando o procuravam, conheciam o funcionamento do sistema; QUE, embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro; que esses políticos procuravam o depoente porque ele era presidente da Transpetro e tinha como amealhar recursos;
E que "quando chamava uma empresa para instruí-la a fazer oação oficial a um político, o depoente sabia que isso não era lícito e que a empresa fazia a doação em razão dos contratos que tinha com a Transpetro; que existem doações oficiais feitas licitamente por empresas, mas as que o depoente obteve não o eram; que o depoente fazia reuniões individuais, mensais ou bimensais, com os políticos e os presidentes e controladores das empresas pagadoras de propina para acertar o montante que seria pago".
DEFESAS
A exemplo dos outros citados, o senador Garibaldi Alves Filho e o deputado Walter Alves emitiram notas negando irregularidades apontadas na delação.
O senador afirma que "com relação ao conteúdo de notícias divulgadas hoje sobre a delação negociada pelo ex-senador Sérgio Machado, esclarecemos que o próprio delator – quando cita o senador Garibaldi Alves Filho e o deputado federal Walter Alves – ressalta que as doações feitas a eles foram oficiais e sem nenhuma troca de favor, benesse ou vantagem de qualquer natureza. A Lei 9.504 e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral previam esse tipo de arrecadação nas campanhas eleitorais, inclusive fixavam percentuais para pessoas físicas e jurídicas".
Já Walter Alves esclarece que "sobre os últimos fatos noticiados hoje pela imprensa, referentes ao conteúdo da delação negociada do senhor Sérgio Machado, esclarecemos que o próprio delator, quando cita o senador Garibaldi Alves Filho e o deputado federal Walter Alves, ressalta que foram doações oficiais sem nenhuma troca de favor, benesse ou vantagem de qualquer natureza. A Lei 9.504 e as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral previam esse tipo de arrecadação nas campanhas eleitorais, inclusive fixando percentuais para pessoas físicas e jurídicas"
Confira abaixo o que a delação traz sobre Garibaldi Alves Filho e Walter Alves

Garibaldi Alves e Henrique Alves Ambos do PMDB são Citados na delação


Henrique Eduardo Alves, candidato ao governo do RN pelo PMDB (Foto: Canindé Soares/G1)

Fonte: G1

O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou, em delação premiada firmada com o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, que repassou ao atual ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB-RN), R$ 1,55 milhão em propina entre 2008 e 2014.
O acordo, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra os depoimentos, que soma 400 páginas, foi tornada pública no inicio da tarde desta quarta-feira (15).

Segundo Machado, além de Henrique Alves, outros 19 políticos de seis partidosreceberam propina de contratos da subsidiária da Petrobras com construtoras. O PMDB, responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado, no total, R$ 100 milhões, informou o delator.
O ministro do Turismo classificou como levianas e irresponsáveis as declarações de Sérgio Machado. Em nota, Henrique Alves afirmou que todas as doações para as campanhas dele foram oficiais, e as prestações de contas aprovadas, estando disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral.
Ele diz ainda que nas eleições de 2008 e 2012, como presidente de partido, os "eventuais pedidos de doações foram para as campanhas municipais, obedecendo a lei vigente, sempre com registro na Justiça Eleitoral". Por fim, o ministro diz que está à disposição da Justiça "confiante que as ilações envolvendo o seu nome serão prontamente esclarecidas".
Divisão dos pagamentos
A propina ao atual ministro do Turismo foi paga, conforme o ex-presidente da Transpetro, da seguinte forma: R$ 500 mil em 2014; R$ 250 mil, em 2012 e R$ 300 mil em 2008. Os valores foram repassados, segundo ele, pela Queiroz Galvão. Outros R$ 500 mil foram pagos em 2010 a Alves, pela Galvão Engenharia, de acordo com a delação.
Os recursos eram entregues por meio de doações oficiais, mas eram provenientes, segundo Machado, de propina dos contratos da subsidiária da Petrobras.  Sérgio Machado detalhou que Henrique Alves costumava procurá-lo com frequência em busca de recursos para campanha.
Trecho Henrique Eduardo Alves delação Sergio Machado Lava Jato (Foto: Reprodução)
O ex-presidente da Transpetro disse que “sempre ajudava” Alves com as solicitações. Os encontros, segundo Machado, eram na sede da subsidiária.

“Que Henrique chegou a levar algumas empresas da área de tecnologia ou serviços na Transpetro para tentar que as contatasse, mas nenhuma avançou; que o depoente sempre ajudava em época de campanha quando ele ligava pedindo um encontro; que ele ligava diversas vezes pra Transpetro e o depoente ligou algumas vezes para ele; que o depoente ajudou sempre  por meio de doações oficiais, cuja origem eram vantagens indevidas pagas pelas empresas contratadas pela Transpetro; que os encontros com ele eram sempre na Transpetro”, diz a delação premiada.

Conforme Machado, entre membros do PMDB, também teriam recebido propina, na forma de doações, Valdir Raupp (PMDB-RO), Garibaldi Alves (PMDB-RN), o deputado Walter Alves (PMDB-RN), o presidente do  Senado, Renan Calheiros (AL), os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), além do ex-presidente da República José Sarney (veja aqui o que disse cada um deles).
Procurada, a Galvão Engenharia diz que não iria comentar a delação. A Queiroz Galvão informou que não comenta investigações em andamento e que todas as doações eleitorais que fez "obedecem à Legislação".
A Transpetro informou que analisa o conteúdo das delações de Sérgio Machado e de seus filhos, que é "vítima da prática de delitos" e que, como tal, será beneficiada pela multa a ser paga pelo delator. A empresa ressalta ainda que "atua em conjunto com a Petrobras e colabora com os Órgãos Externos de Controle, Ministério Público e Poder Judiciário".A lista de Sérgio Machado (Foto: Editoria de Arte/G1)