Fonte: DW
Forças militares turcas bombardearam milícias curdas nesta sexta-feira (26/08) no norte da Síria, como parte da operação batizada de Escudo do Eufrates, que visa assegurar a fronteira entre os dois países.
Segundo Ancara, o objetivo da operação é eliminar a ameaça de ataques dos extremistas do "Estado Islâmico" e das próprias milícias curdas ao território turco.
Numa aparente represália, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) assumiu a autoria de um atentado que matou 11 policiais e feriu mais de 40 no sudoeste da Turquia. O atentado, na cidade de Cizre, é o mais recente em uma série desde que um cessar-fogo com o PKK foi desfeito, há mais de um ano.
Nesta sexta-feira (26/08), um novo contingente de tanques chegou à cidade fronteiriça de Jarablus, retomada no dia anterior por tropas turcas com o apoio de grupos rebeldes sírios das mãos do EI.
O ministro turco da Defesa, Fikri Isik, alertou que a milícia curdo-síria Unidades de Proteção Popular (YPG) – que Ancara considera uma ramificação na Síria de insurgentes curdos da Turquia – deve retroceder até a margem leste do rio Eufrates ou então sofrer as consequências. "Se a retirada não acontecer, a Turquia tem todo o direito de intervir", afirmou.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o ataque iria apenas reforçar a determinação da Turquia de combater grupos terroristas dentro e fora do país.
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