A informação foi divulgada pela Secretaria-Geral da Presidência da República nesta quinta-feira (11/8). A expectativa é de que a medida seja oficializada em publicação do Diário Oficial da União desta sexta (12/8).
Vale ressaltar que a medida é habitual e busca, segundo o governo federal, garantir a tranquilidade e a ordem pública, em qualquer local do Brasil, durante as eleições.
O contexto atual, porém, é diferente dos demais pleitos eleitorais, em que também se teve a participação de militares no resguardo das votações. Em movimento inédito, as Forças Armadas, amparadas pelo Ministério da Defesa, têm atuado em peso na fiscalização das urnas eletrônicas, colocadas em xeque pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Recentemente, conforme revelado pelo colunista Rodrigo Rangel, o Ministério da Defesa designou o coronel do Exército Ricardo Sant’anapara inspecionar o código-fonte das urnas eletrônicas do TSE que militava contra a segurança do equipamento nas redes sociais.
Alguns posts compartilhados pelo militar com seus seguidores no Facebook envolvem, inclusive, questionamentos à integridade do próprio sistema de votação adotado pelo TSE. Uma publicação de Sant’ana chegou a ser marcada pela rede social como “informação falsa”. Diante disso, o TSE decidiu por afastar o militar dos trabalhos.
METROLPOLIS
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