OUÇA AQUI! A RÁDIO MELODIA CABUGI, 1º LUGAR EM AUDIÊNCIA NA CIDADE DE LAJES-RN

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

CPI das Pirâmides Financeiras.

 


"Diferente do que está sendo divulgado por esta CPI, não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário da empresa 18K Ronaldinho Comércio e Participações LTDA”, diz o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho à CPI das Pirâmides Financeiras. 

Número de municípios com contas no vermelho quadruplica no RN


 Foto: Magnus Nascimento

Após a redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, pelo menos 95 das 167 cidades do RN fecharam as contas do primeiro semestre no vermelho. A informação foi passada pela Confederação Nacional dos Municípios, com base em dados do Siconfi, sistema de informações da Secretaria do Tesouro Nacional.

No mesmo período do ano passado, o RN tinha apenas 23 municípios com déficit, ou seja o número de prefeituras sem recursos suficientes para pagar as contas quadruplicou em 1 ano.

Isso significa que o percentual de comprometimento da receita está alto. No Rio Grande do Norte, a cada R$ 100 arrecadados nos pequenos Municípios, R$ 97 foram destinados a pagamento de pessoal e custeio da máquina pública.

“Estamos em diálogo com as autoridades em Brasília e já alertamos. Muitos não veem o que está acontecendo na ponta, mas o problema é grave. Isso é também resultado de despesas criadas no Congresso e pelo governo federal sem previsão de receitas, como os pisos nacionais, caindo toda a demanda no colo dos Municípios”, avalia o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Tribuna do Norte




GDias mentiu 11 vezes em depoimento prestado à Polícia Federal sobre o 8 de janeiro


 Foto: Sérgio Lima/Poder 360.

À frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula no 8 de Janeiro, Gonçalves Dias (GDias) mentiu onze vezes em depoimento à Polícia Federal. Tentando se livrar da culpa pela invasão ao Palácio do Planalto, tentou induzir os investigadores a erro. A análise da oitiva não deixa dúvidas: GDias é um mentiroso contumaz.

A mentira mais descarada é que não sabia de protestos radicais previstos para o dia 8. Como a coluna mostrou, o próprio GDias enviou à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em 6 de janeiro, uma convocação em “grupos patriotas” para o fechamento dos Três Poderes.

GDias também mentiu ao dizer que não tinha conhecimento se a Abin monitorava o acampamento em frente ao QG do Exército na véspera das invasões. Havia monitoramento. E GDias recebia atualizações constantes em seu celular pessoal.

Mentiu ao alegar não ter ordenado monitoramento das manifestações. Ele próprio enviou ao diretor da Abin, Saulo Moura, mensagens sobre o risco das manifestações. Saulo, por sua vez, disse que prosseguiria com os relatórios.

GDias mentiu ao dizer não ter recebido relatório sobre o aumento de fluxo de ônibus em Brasília. Um relatório exatamente com essas informações foi enviado ao então GSI na manhã de 7 de janeiro.

Mentiu ao afirmar que só teve conhecimento dos alertas enviados pela Abin quando elas foram enviadas ao Senado. Como já mostrado, GDias recebeu os relatórios e pediu à Abin excluísse seu nome da lista de autoridades avisadas.

Paulo Cappelli – Metrópoles.



VÍDEO: Imagens mostram vazamento de água no teto de corredor do Hospital Walfredo Gurgel em Natal


 Foto: Reprodução.

Um vídeo gravado dentro do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mostra um vazamento de água no teto de um dos corredores da unidade de saúde, a maior do estado. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (30).

Nas imagens, é possível ver água caindo do teto, junto das lâmpadas do corredor. Veja acima.

“Estourou um cano lá por cima e haja água aqui por todo canto, nos corredores, na enfermaria”, relatou o autor do vídeo.

Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte informou que o “vazamento foi resolvido rapidamente” pela equipe de manutenção da unidade, sem prejuízo material ou à assistência dos pacientes.

http://

G1 RN.




quarta-feira, 30 de agosto de 2023

VÍDEO COM IMAGENS: Cantor Regis Danese fala sobre seu o estado de saúde após o acidente


( FOTO Divulgação ) 


O cantor gospel Regis Danese, 50 anos, sofreu uma grave colisão de trânsito nesta quarta-feira (30). Circulam nas redes sociais imagens do artista ensanguentado em um ambulância.

O QUE ACONTECEU COM REGIS DANESE? 

Em publicação no próprio perfil do Instagram, Regis Danese informou aos fãs que sofreu um acidente, devido a colisão entre um carro e uma carreta.

O cantor estava a caminho de um show. O irmão do artista saiu ileso. "Orem por mim", pediu Regis nas redes sociais.

 


FONTE: jc.ne10




CPI das Criptomoedas pede condução coercitiva de sócios da 123milhas após ausência em duas sessões

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO


 O presidente da CPI das Criptomoedas, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), afirmou que já pediu à Justiça a condução coercitiva dos sócios da 123milhas, Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira, para que eles sejam conduzidos coercitivamente para depor no colegiado.

Os empresários não compareceram à sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela segunda vez nesta quarta-feira (30). A CPI que investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas quer questionar os dois sobre a suspensão da emissão de passagens aéreas já compradas pelos consumidores, anunciada em 18 de agosto pela empresa.

O depoimento de ambos estava agendado para a terça-feira (29), mas eles justificaram a ausência “em razão de não terem sido intimados de qualquer forma para o ato” e “diante da impossibilidade de comparecimento pessoal de seu advogado pela existência de compromisso pessoal previamente agendado e inadiável”. Desta forma, a oitiva foi remarcada para esta quarta-feira, às 18h.

Na sessão de hoje, foi encaminhado um novo ofício para justificar a segunda falta. A defesa dos dois informou que os empresários participariam de uma audiência presencial com o ministro do Turismo, Celso Sabino, no mesmo horário em que deveriam comparecer à CPI.

Em anexo, a defesa incluiu documentos que mostram que o pedido de audiência com Celso Sabino foi feito na última quarta-feira (23) e aceito nesta quarta (30), às 16h.

Segundo o ofício, os sócios estarão disponíveis para comparecer à CPI das Criptomoedas a partir de 4 de setembro.

“Me causa muita estranheza os sócios da 123milhas, convocados para dar esclarecimentos a essa CPI, atravessarem um pedido de agenda ao ministro do Turismo para não comparecer a essa CPI na data de hoje, sendo a segunda data marcada para o depoimento”, disse o presidente da CPI após ler o documento. “Eles abriram a solicitação de agenda com o ministro para fugir desse depoimento.”

“Não cabe outra medida a essa comissão que não seja a condução coercitiva”, completou Aureo Ribeiro. Ele disse que o ofício que pede a medida já foi expedido para a Justiça e que também pediu para que os empresários sejam impedidos de deixar o país antes de serem ouvidos pela CPI.

Ribeiro ainda lamentou que o Celso Sabino tenha concedido o pedido de uma reunião no momento em que Ramiro e Augusto deveriam ser ouvidos pela comissão, mas que quer acreditar que o ministro não possuía essa informação e que foi “usado” por eles.

FONTE: CNN




VAI DAR PT? Mais 140 prefeituras no RN pararam as atividades por falta de recursos

 


( FOTO Wilson Moreno Secom/PMM ) 

Prefeitos de 148 dos 167 do Estado  decidiram fechar as portas de seus gabinetes por 24 horas  em alerta contra a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os gestores fazem concentração a partir das 9 horas de hoje, em frente à Assembleia Legislativa, chamando a atenção da classe política para a diminuição da principal fonte de recursos dos municípios, que praticamente não contam com receitas próprias, além dos 25% de participação no ICMS repassado pelo Estado.

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) até distribuiu minuta aos prefeitos, para que emitam decreto declarando a paralisação no “Diário Oficial dos Municípios” em defesa do FPM e de outras prerrogativas dos municípios, que recebeu apoio de prefeitos em 16 estados do pais, sendo que oito são da região Nordeste, exceto Sergipe. “A medida é necessária para resguardar gestores e servidores municipais que se juntarão à paralisação, são imprescindíveis a mobilização e a união de todos os atores que fazem a gestão municipal acontecer neste momento de luta”, disse o presidente da Femurn, Luciano Santos.

Alguns gestores estão convocando servidores e a população para se posicionarem em frente às sedes das prefeituras no interior, caso do prefeito de Nova Cruz, Flávio Nogueira (MDB): “Eu conto com o apoio dos servidores, porque esse direito não é só do prefeito, porque na hora em nossa arrecadação cai, vai dificultar a vida de todos”. “Flávio de Beroi”, como é mais conhecido o prefeito novacruzense, disse que “essa briga independe de partidos”, porque mesmo que “tenhamos votado errado, temos que correr atrás dos nossos objetivos”.

Até mesmo prefeitos do PT, como Odon Junior (Currais Novos) aderiu à paralisação de hoje, bem como o prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra (União), que escalou, ontem, três secretários para explicarem que a queda do FPM e a retenção de  recursos estaduais podem levar a atraso da folha de pessoal já  já em setembro. “A primeira parcela de agosto veio com R$ 1,14 milhão a menos do que a primeira cota do ano passado”, exemplificou a secretária de Finanças, Tatiana Paula.

Para agravar a situação financeira em Mossoró, o secretário de Planejamento, Kadson Eduardo, informou que o governo deixou de repassar R$ 117 milhões em ICMS, IPVA e recursos da Saúde e Farmácia Básica: “Em consequência, o município tem se desdobrado para manter em dia os serviços e a folha de pagamento dos funcionários e obrigações junto ao Instituto de Previdência”.

Em nota, o governo do Estado informa que “não reconhece os números expostos pela prefeitura  e classifica alguns como valores deturpados, que não condizem com a realidade”. 

Segundo a nota, é o caso da dívida de R$ 58,2 milhões, referentes ao repasse do ICMS por meio do IPM, em razão de valores apresentados pela empresa Transpetro. Neste caso, o estado repassa os 25% do ICMS com base nos índices calculados para cada município, portanto, o rateio já foi feito entre todos os 167 municípios e o estado não deve nada desse repasse ao município de Mossoró.

Ezequiel pede apoio da Bancada Federal
Cumprindo agenda de trabalho no Congresso Nacional na terça-feira (29) em Brasília, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB) pediu o apoio do Coordenador da Bancada Potiguar, deputado Benes Leocádio (União Brasil) para assegurar medidas de socorro aos municípios potiguares, que reclamam da situação de penúria das finanças.

Ezequiel foi procurado pelo presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Luciano Santos (MDB) , que organiza o “Mobiliza Já, sem FPM não dá”. Esse é o tema da campanha que quase 150 prefeituras do Estado aderiram, cuja intenção é lutar pelo reajuste de 1,5% do rateio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que hoje é de 22,5% e passaria a 24%. 

Em agenda de trabalho em Brasília, Ezequiel não terá como participar do movimento “Mobiliza Já, sem FPM não dá”, que acontece nesta quarta-feira (30), a partir das 9h, na Assembleia Legislativa. "Já comuniquei ao presidente da FEMURN e prefeito de Lagoa Nova, Luciano Santos que o deputado Kleber Rodrigues e demais parlamentares vão receber a pauta municipalista, na Sala da Presidência, e posso garantir que à pauta de reivindicação terá sensibilidade e apoio dos deputados que representam o Poder Legislativo estadual", frisou Ezequiel Ferreira.

Existe uma expectativa na Câmara dos Deputados para votar essa semana o Projeto de Lei que propõe um corte generalizado de alíquotas que as prefeituras recolhem ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sobre a folha de salários de seus servidores.

Com a mesma proposta de diálogo para socorrer os municípios, Ezequiel recebeu de Benes a notícia que nas próximas horas a Câmara vai apreciar  a emenda apresentada pelo líder da União Brasil, Elmar Nascimento (BA). Ela amplia um benefício já aprovado pelos senadores dentro da proposta que prorroga até o fim de 2027 a desoneração da folha para empresas de 17 setores da economia. 
Mas, confirma que fez acordo para pagar parcelado recursos da compensação do ICMS e da Farmácia Básica em atrasos.

FONTE: TRIBUNA DO NORTE 




Protesto dos prefeitos no RN : mais de 70 prefeitos se reuniram na Assembleia Legislativa (ALRN) cobrando o FPM

 


( FOTO Eduardo Maia ) 

Como parte da campanha "Mobiliza Já: Sem FPM, não dá!", promovida nesta quarta-feira (30), pela Federação dos Municípios do RN (Femurn), mais de 70 prefeitos se reuniram na Assembleia Legislativa (ALRN) para reivindicar o aumento nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A principal meta dos líderes municipais é unir a classe política do estado em um esforço conjunto para conseguir a recomposição do FPM. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), no primeiro semestre deste ano, pelo menos 65% dos municípios do Rio Grande do Norte apresentaram déficit entre suas receitas e despesas.

“Estamos irmanados, com mais 16 federações, nesta pauta que hoje é entregue a esse parlamento. A aflição dos prefeitos aqui presentes é intensa. O município brasileiro é uma alma viva. O Brasil acontece nos municípios e hoje nós, prefeitos desse Estado vimos pedir ao Legislativo Potiguar. Os municípios só serão fortes se estivermos juntos”, disse Luciano Santos (MDB), presidente da Femurn e prefeito de Lagoa Nova.

Os repasses para as prefeituras potiguar em julho deste ano, provenientes principalmente do FPM, que constituem a principal fonte de recursos para mais de 90% das prefeituras, diminuíram 34% em relação ao mesmo período de 2022.

“Há seis meses os municípios não tinham problemas financeiros, mas hoje não temos condições nem de colocar combustível nos carros. Nossa reivindicação é que o Governo do Estado seja mais parceiro dos municípios, seja com a compensação da Cosern, seja com os recursos de Petern. Precisamos das ajudas federais e estaduais, porque elas representam muito para os municípios”, cobrou Babá (Republicanos) – prefeito de São Tomé.

A pauta dos municípios é longa e um dos pontos diz respeito a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 25/2022, que altera o art. 159 da Constituição Federal para aumentar em 1,5% o FPM, passando de 22,5% para 24%, o que representa muito para os municípios.
“A realidade hoje são aumentos, pisos salariais instituídos, recomposições salariais, oriundas de decisões governamentais, sem que haja aumento nos repasses que os municípios recebem. Se há aumento das despesas e não há aumento nos repasses, nos deparamos com dificuldades intensas. Esse movimento é legítimo e exige união de todos. É preciso lembrar que o único beneficiado com o resultado dessa luta é a população que necessita de políticas públicas eficientes”, ressaltou Álvaro Dias (Republicanos), prefeito de Natal.

Durante a reunião foram apresentados vídeos dos senadores Rogério Marinho (PL), Zenaide Maia (PSD) e Styvenson Valentim (Podemos) e dos deputados federais Benes Leocádio (União), General Girão (PL), Fernando Mineiro (PT), Nathalia Bonavides (PT) e Paulinho Freire (União), que se somaram à luta dos prefeitos potiguares.

“Nós precisamos entender que essa é uma das poucas pautas que precisam unir as cores partidárias porque acima de tudo está o prejuízo que será gerado ao povo do RN, caso o FPM não seja recomposto. Nós não estamos aqui brincando de prefeitura. Nossa missão é cuidar do povo”, ressaltou Reno Marinho, prefeito de São Rafael e presidente da Associação dos Ceramistas do Vale do Assú e Apodi (Ancevale).

“Precisamos da força da nossa bancada federal nessa luta. 70% de toda nossa receita é FPM. O pior de tudo é ouvir que os problemas dos municípios é má gestão. É preciso entender que a população também é parte disso e precisa estar de mãos dadas com os gestores. A realidade de hoje é que a conta não bate e os municípios estão pedindo socorro”, reiterou José Arnor da Silva (MDB), prefeito de Jundiá.

O repasse inicial de agosto teve uma queda adicional de mais de 23% em comparação com o ano anterior. Em descompasso com a alta dos preços de insumos da saúde básica e média complexidade, pisos salariais, merenda escolar, combustíveis e entre outros insumos indispensáveis ao dia a dia do funcionamento dos municípios.

“Vários deputados já foram prefeitos e conhecem a fundo as dificuldades dos municípios. Hoje 108 municípios do Estado estão em condições insustentáveis. Vivemos do FPM, e a solução para essa luta passa pela união dos gestores municipais. Daí a importância do apoio da Assembleia Legislativa para tentar amenizar a situação dos municípios, que é feita pelo povo”, frisou Rivelino Câmara (MDB) presidente da Associação dos Municípios do Oeste (Amop) e prefeito de Patu. Opinião compartilhada pelo prefeito de Brejinho, João Batista Gomes (MDB). “A nossa situação depende da união das forças. Não estamos aqui para jogar pedras em ninguém, pelo contrário, temos que buscar apoios. A realidade do Governo do Estado é tão difícil quanto a dos municípios. Mas juntos podemos achar uma solução viável”.

Já o prefeito de Cruzeta, Joaquim José de Medeiros (PSB), destacou a situação psicológica dos prefeitos que estão sofrendo com a pressão da população dos seus municípios. “A preocupação dos prefeitos é real. A redução desses recursos implica em diretamente na merenda escolar, no combustível para a ambulância, para o transporte escolar. Estamos falando do básico que interfere na continuidade do funcionamento das escolas, dos postos de saúde. O que sei é que não vamos desistir. Somos fortes e acredito que se estivermos juntos, passaremos por mais essa crise”, discursou emocionado.

As reivindicações contidas no documento produzido pela Femurn e entregue à Assembleia Legislativa são comuns entre os estados do Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso, Paraná, entre outros e contemplam as PL nº 2.384/2023 – que dispõe sobre a conformidade tributária no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil no Ministério da Fazenda Nacional; PLP nº 98/2023 – que exclui da Lei de Responsabilidade Fiscal o raciocínio do conjunto da despesa com pessoal das empresas prestadoras de serviços terceirizados; a PEC nº 45/2019 – que trata da Reforma Tributária Nacional com atenção atual para o Senado, com foco na Imunidade Tributária Plena (Isenção de: ICMS, IR, IPI, PIS/PASEP e Confins), além do Equilíbrio tributário; a PL nº 334/2023 – que estabelece a redução de alíquota para 8% das contribuições sociais a serem pagas ao RGPS pelos Municípios com menos de 142.633 habitantes.

O presidente da Câmara dos Vereadores de Alto do Rodrigues, José Pedro (Democratas), relatou as dificuldades do município e da perspectiva para o futuro da cidade que, com a redução dos royalties deve piorar. “A situação não é fácil e em alguns municípios tende a ser pior”, ressaltou.

Representando as mulheres, Edna Lemos (PSB), prefeita de Pedro Velho, reforçou que a luta está apenas começando. “Estamos respirando através de aparelhos. Está faltando fôlego, mas a luta está apenas começando. O ato de hoje é apenas o início dessa luta que não é dos deputados, não é dos prefeitos e nem dos vereadores, mas sim de cada cidadão que necessita das unidades de saúde, das escolas municipais, da limpeza pública, e de todos os serviços necessários para o andamento de uma cidade digna para um povo tão batalhador como é o povo Potiguar”, enfatizou.

No final do encontro, o deputado Kleber Rodrigues, ressaltou o compromisso do Parlamento Potiguar em busca de soluções para amenizar o problema. “Reitero o compromisso desta Casa Legislativa e de todos os deputados em reivindicar, buscar e apoiar os prefeitos nesta causa tão legítima e importante para o povo Potiguar”, finalizou.

FONTE: TRIBUNA DO NORTE 



Rússia pressiona EUA a assinar tratado e ameaça retomar testes de armas nucleares


  (Foto: reprodução/Facebook)

Adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1996, o Tratado Abrangente de Proibição de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês) não está em vigor porque oito nações não o ratificaram. Entre elas os Estados Unidos. Agora, a Rússia usa a recusa norte-americana para ameaçar retomar os testes de armas nucleares, conforme aumenta a tensão em torno da questão paralelamente ao desenvolvimento da guerra na Ucrânia. As informações são da revista Newsweek.

Moscou tem usado seu arsenal nuclear, o maior do mundo, para ameaçar o Ocidente, que fornece armas e treinamento às tropas de Kiev em meio ao conflito. O governo russo chegou a firmar um acordo para posicionar armas nucleares estratégicas em Belarus, mais perto da fronteira com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Agora, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia retomou o debate referente ao CTBT. Em declaração oficial reproduzida pela imprensa estatal, Moscou diz que Washington se aproveita do sistema de monitoramento nuclear, “mas ao mesmo tempo se recusa teimosamente a ratificar” o documento. “Isto não pode continuar indefinidamente”, diz o texto.

Por ora, Moscou diz que não retomará os testes, a não ser que os EUA façam o mesmo antes. A posição russa, porém, é volátil, e o governo vem debatendo nos últimos meses a possibilidade de abandonar o pacto.

“Infelizmente, por mais de um quarto de século, o CTBT, que tinha como objetivo interromper permanentemente todos os tipos de testes nucleares, não entrou em vigor”, disse Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia. Ela ainda condenou o “comportamento destrutivo e irresponsável dos Estados Unidos, que se recusaram oficialmente a ratificar o tratado em 2018 e continuam a aderir a esta posição.”

Diante de tal cenário, o parlamentar russo Andrey Gurulyov tornou-se a mais nova figura pública local a falar em usar armas nucleares contra Kiev. Ele disse que o momento é propício para um ataque contra a região ucraniana de Robotyne, recentemente retomada pelas forças de Kiev.

Embora não esteja formalmente em vigor, o CTBT é considerado um sucesso. Desde 1996, apenas três países realizaram experimentos do gênero: ÍndiaPaquistão e Coreia do Norte. Além desses e dos EUA, ChinaEgitoIrã e Israel também não ratificaram o pacto, mas têm respeitado seus termos.

Ameaça crescente

Isso, porém, não impede as nações de se armarem. Estudo publicado em junho pelo think tank sueco Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI na sigla em inglês) afirma que a ameaça nuclear global aumentou consideravelmente entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023, com uma quantidade maior de ogivas à disposição das forças armadas das grandes potências.

Em janeiro deste ano, o estoque global total ogivas era de 12.512, sendo que 9.576 estavam em estoques militares para uso potencial. Trata-se de um aumento de 86 ogivas operacionais em relação ao que se registrava em janeiro de 2022, indicando uma maior prontidão das grandes potências para um eventual ataque.

Dessas mais de 9,5 mil ogivas, 3.844 foram implantadas em mísseis e aeronaves. Já outras duas mil, quase todas pertencentes a Rússia ou EUA, foram mantidas em estado de alerta operacional máximo, o que significa que foram instaladas em mísseis ou mantidas em bases aéreas que hospedam bombardeiros nucleares.

O estudo mostra que Moscou e Washington continuam na liderança absoluta do ranking nuclear, com 90% de todas as ogivas do mundo. A China, porém, tem reduzido a diferença e aumentou seu arsenal de 350 para 410 ogivas ao longo desse último ano, tendo gastado US$ 11,7 bilhões no programa nuclear em 2021.


FONTE: A REFRÊNCIA 




Faz o L agora vem! prefeituras do Nordeste em greve

 


Diversas prefeituras no Nordeste brasileiro entram em greve nesta semana, exigindo mais recursos e apoio do governo federal. A situação põe em xeque a governabilidade e a distribuição de recursos no país.

Em um movimento sem precedentes, várias prefeituras no Nordeste do Brasil entraram em greve nesta semana. A ação coletiva tem como objetivo chamar a atenção para a falta de recursos e o escasso apoio do governo federal, especialmente em áreas rurais onde os serviços públicos já são limitados. O governo de Luis Inácio Lula da Silva enfrenta agora um novo desafio em seu mandato.

Até o momento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, não se pronunciaram sobre o caso. A greve levanta questões urgentes sobre a distribuição de recursos e a governabilidade no Brasil.

Ação coletiva de prefeituras nordestinas pressiona governo Lula e levanta questões sobre governabilidade e distribuição de recursos

Em um acontecimento inédito, diversas prefeituras no Nordeste do Brasil decidiram entrar em greve nesta semana. A medida drástica visa chamar a atenção para a falta de recursos e o apoio insuficiente por parte do governo federal. A situação é especialmente crítica em áreas rurais, onde os serviços públicos já são notoriamente escassos.

O governo de Luis Inácio Lula da Silva, que assumiu seu terceiro mandato, enfrenta agora um desafio significativo. A greve coloca em evidência as falhas na distribuição de recursos e a necessidade de uma governabilidade mais eficaz, especialmente em regiões historicamente desfavorecidas do país.

Até o momento, nem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nem o vice-presidente, Geraldo Alckmin, emitiram qualquer declaração sobre o assunto. Isso aumenta a tensão e a incerteza sobre como o governo planeja lidar com a situação.

A greve das prefeituras nordestinas levanta questões profundas e urgentes sobre a estrutura de governança do Brasil. Além de expor as fragilidades no sistema de distribuição de recursos, a ação coletiva também questiona a eficácia do governo em responder às necessidades da população.

O movimento grevista já começa a repercutir em outras regiões do país, com prefeituras e governos estaduais observando atentamente os desdobramentos. A situação atual coloca em xeque não apenas a administração de Lula, mas também o sistema político e administrativo do Brasil como um todo.

A greve, portanto, não é apenas um grito de desespero das prefeituras nordestinas, mas um sintoma de uma crise mais ampla que afeta a governabilidade e a justiça social no Brasil. O governo federal terá que agir rapidamente para resolver a situação, sob o risco de ver a crise se agravar ainda mais.

Municípios cearenses, baianos e paraibanos aderem à “greve das prefeituras” em meio a dificuldades financeiras

Uma onda de paralisações municipais está se propagando pelo Brasil, com 163 dos 184 municípios cearenses planejando interromper seus serviços na próxima quarta-feira (30), em uma manifestação que tem sido chamada de “greve das prefeituras”. A mobilização, no entanto, não está limitada ao Ceará, pois também foi anunciada a adesão de municípios baianos e paraibanos a essa forma de protesto. O prefeito de Imperatriz, no Maranhão, Assis Ramos, adotou uma abordagem ainda mais ampla, fazendo um anúncio público sobre o ato por meio de uma transmissão televisiva.

Os protestos refletem as dificuldades financeiras enfrentadas por muitas cidades brasileiras. Segundo dados recentes divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), mais da metade, ou seja, 51% dos municípios do país estão operando com déficits nas contas públicas. Esse cenário tem forçado diversas prefeituras a adotarem medidas drásticas para equilibrar suas finanças, o que inclui redução de serviços essenciais e até mesmo atrasos nos salários dos servidores.

A paralisação dos serviços públicos municipais é uma maneira de chamar a atenção para a gravidade da situação financeira enfrentada pelas cidades e de pressionar por apoio financeiro do governo estadual e federal. No entanto, essas ações também geram preocupações sobre o impacto direto nas comunidades locais, que dependem dos serviços públicos para atender suas necessidades diárias.


guiadoinvestidor.com