Foto: Adriano Gambarini/WWF Brasil
O acelerado ritmo de conversão da vegetação natural do Cerrado em áreas agropecuárias está causando impactos nos serviços ecossistêmicos do bioma. Para frear o problema, é necessário implantar ações de proteção mais rígidas, complementadas com um planejamento territorial focado na formação de corredores ecológicos e na recuperação de pastagens degradadas. Este é o alerta feito por pesquisadores brasileiros em carta publicada na revista científica Nature Sustainability.
Segundo maior bioma da América do Sul, com uma área de 2 milhões km2, o equivalente ao território do México, o Cerrado é a savana mais biodiversa do mundo, com mais de 11.600 espécies de plantas nativas. Conhecido também como “berço de águas” no Brasil, abriga diversas bacias hidrográficas que abastecem as regiões Sul e Sudeste.
Porém, vem registrando recordes de desmatamento –um aumento de 16,5% de agosto de 2022 a julho de 2023, alcançando 6.300 km2 destruídos no período. Os dados são do sistema de alertas Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados no último dia 3 de agosto. Foi o pior resultado desde o início da medição, de 2017 a 2018.
Poder360
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