Sam Mircovich/Reuters O Banco Central vendeu nesta quarta-feira (29) um total de US$ 2 bilhões em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizado durante a manhã, informou a autarquia em comunicado, no que foi a segunda intervenção cambial da gestão do novo presidente do BC, Gabriel Galípolo. No operação, que ocorreu de 10h20 às 10h25 e tem como data de recompra o dia 5 de janeiro de 2026, o BC aceitou quatro propostas, a uma taxa de corte de 5,401%. A venda foi realizada com base na taxa de câmbio da Ptax das 10h, que marcava R$ 5,845. Esta operação, que havia sido anunciada na véspera, busca rolar outra operação de linha realizada em 12 de dezembro, quando a autarquia vendeu US$ 2 bilhões ao mercado com compromisso de recompra em 4 de fevereiro deste ano. Ao realizar o leilão desta quarta, o BC garante liquidez ao mercado e evita que a demanda adicional por dólares possa estressar as cotações da moeda norte-americana ante o real, em um dia particularmente delicado. Além da decisão de política monetária do Federal Reserve durante a tarde, haverá o anúncio do Banco Central sobre o novo patamar da Selic, atualmente em 12,25% ao ano, após o fechamento dos mercados. O BC ainda fará nesta sessão um leilão de até 15 mil ontratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025. Em 20 de janeiro, na primeira intervenção no câmbio sob Galípolo, o BC vendeu um total de US$ 2 bilhões em dois leilões de linha, em operação realizada no mesmo dia da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Às 10h37, o dólar à vista caía 0,18%, a 5,8584 reais na venda, em movimento semelhante ao observado antes da realização do leilão. CNN |
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