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sábado, 21 de março de 2015

Fifa lucra R$ 16 bilhões com a Copa e Brasil fica com estádios que dão R$ 10 milhões de prejuízo

Fonte: Estadão Conteúdo

Legado da copa?

Não teve muito legado, mas a Copa do Mundo foi extremamente lucrativa para a Fifa. De acordo com Estadão, a Fifa faturou R$ 16 bilhões com o torneio no Brasil - uma quantia que jamais conseguiu em outros eventos. Os contratos comerciais e de transmissão da Copa em 2014 renderam à entidade US$ 2 bilhões (R$ 6,4 bilhões). Em 2010, no Mundial da África do Sul, a Fifa teve arrecadação inferior: US$ 4,1 bilhões (13,3 bilhões).

A Fifa informou em balanço apresentado depois da Copa que gastou mais de US$ 850 milhões (R$ 2,7 bilhões) com custos operacionais direcionados ao torneio no país. Para montar a estrutura da Copa no Brasil, a Fifa contou com a generosidade do governo nacional. Foi concedida isenção fiscal a patrocinadores e parceiros da Fifa na realização do Mundial, assim como às construtoras dos 12 estádios da Copa.

De acordo com número do TCU (Tribunal de Contas da União), o total das renúncias na arrecadação de impostos foi de R$ 1,1 bilhão no período de 2010 a 2014 - apenas em impostos federais. Em 2007, antes do Brasil ser escolhido como sede da Copa de 2014, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou documento com 11 garantias governamentais para a realização da Copa no Brasil. As garantias números três e quatro tratam das isenções fiscais. Na garantia número quatro, de título "Isenção Fiscal Geral", está o resto dos benefícios que foram concedidos pelo governo.

Ali, o governo federal diz: "nenhum imposto, taxas ou outras contribuições serão impostas à Fifa, aos subsidiários da Fifa, às delegações da Fifa, às equipes, aos oficiais de jogos, às confederações da Fifa, às associações de membros, às associações de membros participativos, à emissora anfitriã e aos membros não-residentes, à equipe e aos funcionários de todas estas partes. Eles deverão ser tratados como pessoas/entidades isentos de impostos". A isenção inclui também a venda de ingressos e os direitos mundiais de transmissão de TV - posteriormente incluiu-se no pacote materiais para a construção dos estádios também - e foi feita também com impostos e taxas estaduais e municipais.



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