ANGICOS: FAMÍLIAS CARENTES ACUSAM SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL DE MUDAR CADASTROS DO PROGRAMA DE CASAS POPULARES
Um caso muito grave, que merece a atenção das autoridades, parece estar acontecendo em Angicos.
Vários moradores, populares carentes da cidade, estão reclamando da prefeitura e da sua Secretaria de Ação Social.
De acordo com alguns destes moradores, eles foram lesados pela secretaria.
13 dessas famílias foram retiradas do programa federal MINHA CASA, MINHA VIDA, mesmo depois de terem assinado contratos de posse dessas residências que estão sendo construídas, dizem estes enquanto procuram providências.
A situação chegou ao ponto de alguns, questionando a saída deles da relação dos beneficiários das 40 casas, estarem buscando a Secretaria de Ação Social, a rádio da cidade e a Promotoria Pública, na tentativa de solucionar o problema.
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A senhora Paula francinete dos Santos, moradora do bairro Alto da Esperança, especificamente da Rua Francisco Edivan Matias Fernandes, próximo ao Aquário Bar, procurou a redação deste veículo de comunicação para pedir ajuda na tentativa de ter seu nome reinserido na lista das 40 casas que estão sendo entregues pelo governo em Angicos.
Ela disse que no ano passado (final de 2012), ela assinou o contrato que lhe pediram, dizendo que ela seria beneficiária, que seu nome estaria entre os dos moradores que irão receber as casas.
“O ano passado eu fui chamada pra assinar os papeis, ai foi que confirmaram que eu ia ser beneficiária das 40 (casas). Eu assinei uns papeis, lá, na prefeitura, esse ano (2013) eu participei das primeiras duas reuniões, tava certo pra eu receber, depois disseram que meu nome estava errado, mas então mandaram me levar as xeroxs do registro (de nascimento) e disseram que estava tudo certo. Inclusive foi uma moça da Casa das Famílias lá, e disse que estava tudo certo”. Paula continua, dizendo que depois disso não chamaram mais ela pra nada, e ela ficou esperando a casa, confiante que iria receber a unidade habitacional. Ela disse que não foi comunicada de mais nada, e como passou o tempo, procurou o Secretário de Ação Social, que já mudou a historia, dizendo que o cadastro dela não havia sido aprovado la, pra onde tinha ido, que não tinham aprovado. Dona Paula Francinete não entende porque está acontecendo isso, afinal, diz ela, “Eu assinei os papeis e me garantiram que a minha casa seria entregue, e agora, já mudaram toda a conversa”.
Junto com ela, mais de 10 famílias estão com o mesmo problema, supostamente foram retirados do cadastro dessa etapa de casas populares, do programa do governo federal.
Dona Paula mora numa casa de taipa, em estado bastante deteriorado, e aguarda providências para poder viver dignamente na casa prometida.
Na postagem seguinte eu trarei mais moradores falando sobre esse problema.
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