Segundo o UOL, a Telexfree, empresa suspeita de promover pirâmide financeira, contratou o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, que atuou na defesa do processo do mensalão. Castro, que é conhecido também como Kakay e tem ainda no currículo a defesa de políticos de Brasília, diz que Carlos Wanzeler, co-fundador da Telexfree, está no Espírito Santo à disposição da Justiça e não deve ser considerado foragido. Wanzeler é considerado fugitivo pela Justiça norte-americana desde 9 de maio, quando ações de busca e apreensão em Massachusetts, sede da Telexfree nos EUA, terminaram na prisão do norte-americano James Merrill, seu sócio e fundador da empresa.
Dias depois, sua mulher, Kátia Wanzeler, foi presa no Aeroporto JFK, em Nova York, tentando embarcar para o Brasil. Merril continua preso e Kátia está sob custódia da Justiça dos EUA. A Telexfree vende planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP) e é acusada nos EUA de praticar pirâmide financeira. O esquema teria movimentado US$ 1,1 bilhão no mundo, segundo a acusação. A empresa nega qualquer irregularidade em suas operações.
A empresa entrou com pedido de recuperação judicial (antiga concordata) dois dias antes da acusação de formação de pirâmide. Seus bens foram congelados nos Estados Unidos e a empresa foi impedida de operar. A formação de pirâmide financeira é uma modalidade considerada ilegal porque só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo
retirado do blog Robson Pires
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