Fonte: PCO
No dia em que que completaram um semana em greve e quando a paralisação ultrapassou a marca de mais de 100 mil professores em greve – de acordo com dados do Sindicato da categoria (APEOESP) -, os professores paulistanos, vindos de todas as regiões do Estado, realizaram sob intensa chuva, uma verdadeira ocupação da Paulista e, depois , de realizarem uma combativa assembleia que deliberou pela continuidade da greve, saíram em passeata até a Praça da República, em frente à sede da Secretaria Estadual de Educação.
Agora, a PM não viu ninguém
Durante a passeata, os professores chegaram a ocupar mais de mil metros da tradicional Rua da Consolação (o que equivaleria a cerca de 20 mil metros quadrados). Segundo os cálculos divulgados pela PM no domingo dia 15, quando da manifestação da burguesia golpista promovida pelo governo e pela Rede Globo, em tal espaço seria possível abrigas 160 mil pessoas. No entanto, a PM, Globo e todos os demais monopólios da comunicação tiveram o cinismo de divulgar que a manifestação dos professores tinha apenas 1.500 pessoas.
Fica claro que os olhos da PM e as câmaras da venal imprensa capitalista só enxergam (e multiplicam) o número de manifestantes quando se trata de elementos reacionários da burguesia e da classe média alta (e alguns poucos pobres por eles manipulados) que vão às ruas apoiar a política golpista do imperialismo.
Ao contrário do domingo, dia 15, não houve catraca liberada pelo governo tucano, não houve cobertura ao vivo da Rede Globo e a PM colocou seu aparato na rua para tentar intimidar a manifestação e evitar a ocupação da Paulista, o que não conseguiu.
A greve cresce e continua sob o impulso dos comandos de base
Como foi destacado nos boletins e nas intervenções na Assembleia e ato por Educadores em Luta/PCO, a greve cresceu sob o impulso dos comandos de base, formados pelos professores em greve, de forma independente da burocracia sindical, em boa parte paralisada diante da greve, seja por sua politica contrária à greve (como no caso dos setores tucanos da diretoria da APEOESP ou dos setores da Conlutas/PSTU que se opuseram ao começo da greve e se esforçaram para criticar a mobilização com os mesmos argumentos da direita tucana, como de que se trata de uma armação dos apoiadores do governo federal etc.), seja pelo fato de que cerca de 50% da burocracia está composta por ex-ativistas aposentados ou que se ocupam postos na burocracia do Estado (diretores, vices, coordenadores, mediadores etc.etc.) e que, nesta condiçãoo, não atuam em favor das reivindicações dos trabalhadores, mas na defesa dos seus próprios interesses contra a categoria.
Esses comandos, tomaram suas mãos ã greve e junto com as dezenas de mobilizações dos estudantes, verificadas em muitas regiões do Estado, são o fato positivo e promissor da atual mobilização, que precisam ser impulsionados nos próximos dias para fazer crescer ainda mais a mobilização e abrir caminho para uma vitória dos professores contra a política de “ajustes” e cortes do governo tucano que levou ao fechamento de mais de 3 mil salas de aulas, demissão de mais de 20 mil professores, congelamento dos salários etc.
Agora, a PM não viu ninguém
Durante a passeata, os professores chegaram a ocupar mais de mil metros da tradicional Rua da Consolação (o que equivaleria a cerca de 20 mil metros quadrados). Segundo os cálculos divulgados pela PM no domingo dia 15, quando da manifestação da burguesia golpista promovida pelo governo e pela Rede Globo, em tal espaço seria possível abrigas 160 mil pessoas. No entanto, a PM, Globo e todos os demais monopólios da comunicação tiveram o cinismo de divulgar que a manifestação dos professores tinha apenas 1.500 pessoas.
Fica claro que os olhos da PM e as câmaras da venal imprensa capitalista só enxergam (e multiplicam) o número de manifestantes quando se trata de elementos reacionários da burguesia e da classe média alta (e alguns poucos pobres por eles manipulados) que vão às ruas apoiar a política golpista do imperialismo.
Ao contrário do domingo, dia 15, não houve catraca liberada pelo governo tucano, não houve cobertura ao vivo da Rede Globo e a PM colocou seu aparato na rua para tentar intimidar a manifestação e evitar a ocupação da Paulista, o que não conseguiu.
A greve cresce e continua sob o impulso dos comandos de base
Como foi destacado nos boletins e nas intervenções na Assembleia e ato por Educadores em Luta/PCO, a greve cresceu sob o impulso dos comandos de base, formados pelos professores em greve, de forma independente da burocracia sindical, em boa parte paralisada diante da greve, seja por sua politica contrária à greve (como no caso dos setores tucanos da diretoria da APEOESP ou dos setores da Conlutas/PSTU que se opuseram ao começo da greve e se esforçaram para criticar a mobilização com os mesmos argumentos da direita tucana, como de que se trata de uma armação dos apoiadores do governo federal etc.), seja pelo fato de que cerca de 50% da burocracia está composta por ex-ativistas aposentados ou que se ocupam postos na burocracia do Estado (diretores, vices, coordenadores, mediadores etc.etc.) e que, nesta condiçãoo, não atuam em favor das reivindicações dos trabalhadores, mas na defesa dos seus próprios interesses contra a categoria.
Esses comandos, tomaram suas mãos ã greve e junto com as dezenas de mobilizações dos estudantes, verificadas em muitas regiões do Estado, são o fato positivo e promissor da atual mobilização, que precisam ser impulsionados nos próximos dias para fazer crescer ainda mais a mobilização e abrir caminho para uma vitória dos professores contra a política de “ajustes” e cortes do governo tucano que levou ao fechamento de mais de 3 mil salas de aulas, demissão de mais de 20 mil professores, congelamento dos salários etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário