Fonte: Euro News
O som de artilharia intensificou-se nos últimos dias sobre o mar de Barents, no norte da Rússia, onde mais de 30 navios de guerra terminam – tudo indica – este sábado uma série de testes de defesa face a um eventual ataque às fronteiras russas no Ártico.
O exército russo está em grande atividade desde há pouco mais de uma semana em várias regiões fronteiriças do país, incluindo a península da Crimeia, “tomada” há um ano à Ucrânia após um polémico referendo regional não reconhecido pela comunidade internacional.
Na Chechénia, por exemplo, a infantaria russa realizou outro tipo de exercícios distintos, claro, dos da marinha. No total, nos últimos dias, mais de 80.000 soldados russos estiveram em atividade, num género de manobras que têm vindo a agravar o clima de tensão, sobretudo, no mar Báltico e no mar Negro.
Desde há cerca de um ano, quando começou o conflito separatista na Ucrânia, com alegada interferência da Rússia, que o fantasma da guerra fria tem vindo a ganhar forma no leste da Europa. A NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), de que Portugal é membro fundador, tem respondido às manobras russas com a realização também de vários exercícios militares no território de países seus aliados. É um género de exibição de galos em aquecimento para um confronto que ninguém deseja.
Na sexta-feira, os Estados Unidos deslocaram desde a Itália para a base aérea de Ämari, na Estónia, 14 caças F-16 e tem previsto passar pelo menos um mês naquele país em exercícios militares com mais de 300 elementos da força áerea. Outras atividades militares dos Estados Unidos estão igualmente em curso na Letónia e na Lituânia.
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