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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Rio Grande do Norte Três Vezes Mais Forte! lista da Odebrecht




Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada na terça-feira, 22, pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ”. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada na terça-feira, 22.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados públicos na terça-feira pelo juiz federal Sérgio Moro, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
As planilhas são riquíssimas em detalhes – embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
Do Rio Grande do Norte, aparecem na lista o ministro do Turismo, Henrique Alves (PMDB), os senadores José Agripino, presidente nacional do DEM, e Garibaldi Alves (PMDB), e o deputado federal Rogério Marinho (PSDB).
Henrique Alves, tratado pela companhia como “parceiro histórico”, aparece em duas planilhas, ambas com valores totais de R$ 1 milhão. Em uma delas, o valor está atribuído ao “sponsor” (expressão que significa patrocinador do projeto) INFRA; na outra, o valor é compartilhado entre BRK e INFRA.
José Agripino, também “histórico”, aparece em uma lista como destinatário de R$ 200 mil, atribuído ao sponsor INFRA; e em outra, compartilhado com o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), no valor de R$ 100 mil, previstos para pagamento em 2012, sem confirmação nem fonte dos recursos.
Já Rogério Marinho consta de lista de pagamento de R$ 150 mil em 2012 e previsão de R$ 350 mil para 2014.

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