Fonte: 247
Cresce no Supremo Tribunal Federal (STF) a movimentação para que seja colocado em votação o pedido de afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Medida veio após Cunha declarar que não iria cumprir a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou que a Câmara aceite dar adamento ao pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer.
"Há um movimento para colocar em julgamento o pedido de afastamento do parlamentar da presidência da Casa antes da votação do impeachment. A expectativa é que Teori Zavascki levasse o caso ao plenário apenas após a votação do afastamento da presidente Dilma Rousseef, mas o clima mudou completamente nas últimas 24 horas", afirma o jornalista Henrique Beirangê.
O posicionamento de afrontamento de Cunha contra Marco Aurélio foi visto como a gota d'agua. Integrantes da força-tarefa da Lava Jato, caso o afastamento seja autorizado, estudam agora um pedido de prisão contra o parlamentar, em moldes semelhantes ao que foi feito contra o senador Delcídio Amaral.
A situação de Cunha piorou nas duas últimas semanas desde que os autos que tratam da investigação contra sua esposa, a ex-jornalista da TV Globo Cláudia Cruz, e a filha Danielle Cunha por envolvimento com contas não declaradas na Suíça, foram encaminhados ao juiz Sérgio Moro.
Leia na íntegra a reportagem.
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