Fonte: Euro News
A União Europeia prepara-se para o impacto que a eventualidade de um "Brexit" sem acordo poderá ter na importação de mercadorias.
Por todo o bloco, as autoridades alfandegárias estão a receber orientações sobre como proceder com os produtos provenientes do Reino Unido.
Os impostos serão mais elevados o que irá fazer com que os consumidores assistam à subida dos preços.
Em Piraeus, o maior porto da Grécia, começaram já a fazer as contas...
"Vamos colocar em vigor o que se aplica agora para mercadorias provenientes da China, por exemplo. O IVA será pago, mais os impostos previstos no tarifário. São 12-15% para roupas e têxteis, quase 17% para sapatos e até 5% para produtos eletrónicos. Depende da categoria das mercadorias", explica do diretor da alfândega do porto de Piraeus, Dimitris Tribonias.
O Reino Unido tem no mercado único europeu o principal destino dos seus produtos. Os bens vendidos pela Grã-Bretanha ao bloco representam 48% do total das suas exportações.
De acordo com o gabinete britânico de estatísticas, em 2017, por exemplo, os veículos foram a maior exportação do Reino Unido para a União Europeia. Um negócio avaliado em cerca de 21 mil milhões de euros.
"As autoridades de Bruxelas pedem às empresas europeias, que têm negócios com o Reino Unido, que se preparem para um 'Brexit' sem acordo. Nesse caso, não haverá período transitório, pelo que serão aplicadas as regras gerais da Organização Mundial do Comércio", relata a jornalista da euronews, Symela Touchtidou.
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