Fonte: BBC
O presidente afegão Ashraf Ghani diz que seu governo não se comprometeu a libertar prisioneiros do Taliban, como declarado em um acordo alcançado pelos EUA e pelos militantes.
Sob o marco do acordo assinado no sábado no Catar, 5.000 talibãs serão libertados em troca de até 1.000 detidos pelo governo até 10 de março.
Ghani disse que essa libertação de prisioneiros "não pode ser um pré-requisito para negociações", mas deve fazer parte das negociações.
O acordo EUA-Taliban inclui uma retirada em fases das tropas americanas.
Em troca, o grupo islâmico de linha dura concordou em manter conversações de paz com o governo afegão.
O acordo também compromete o Taliban a impedir que a Al Qaeda e todos os outros grupos extremistas operem nas áreas que controlam.
Os EUA invadiram o Afeganistão semanas após os ataques de setembro de 2001 em Nova York pela al-Qaeda, então sediados no Afeganistão. Os talibãs foram expulsos do poder, mas se tornaram uma força insurgente que em 2018 estava ativa em mais de dois terços do país.
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