A fala de Barroso provocou a reação de aliados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Barroso é interrompido durante discurso em Oxford. Ele falava sobre o ‘abominável retrocesso que seria a volta do voto impresso com contagem pública manual’. Na última proposta de voto impresso, da deputada Bia Kicis, não há a expressão ‘contagem pública manual'”, declarou Mario Frias, ex-secretário especial de Cultura e pré-candidato a uma vaga na Câmara Federal. “Barroso foi fazer fake news fora do Brasil. Provavelmente se esqueceu que lá não se prende pessoas que discordam das suas mentiras”, disse o deputado federal Junio Amaral (PL-MG).
Diante da repercussão do caso, o gabinete de Barroso emitiu uma nota dizendo que “a verdade brilha por si só”. “O texto final apresentado pelo relator da PEC 135/2019, que previa o voto impresso, afirmava expressamente: ‘Altera a Constituição Federal a fim de assegurar o direito do eleitor de verificar a integridade de seu próprio voto por meio da conferência visual de registro impresso, bem como objetivando garantir que a apuração do resultado das eleições se dê por meio de contagem pública e manual dos votos'”, diz trecho do comunicado. “Portanto, o que o ministro Luís Roberto Barroso afirmou corresponde à exata realidade dos fatos, à pura verdade. Como tem afirmado o ministro, o voto impresso, em boa hora rejeitado pela Câmara dos Deputados, poderia trazer de volta o caminho da fraude eleitoral. Essa é a posição do ministro, que respeita as opiniões diferentes.”
Não é papel de um ministro do STF gostar ou não das leis, muito menos INTERFERIR na decisão soberana do povo acerca de qualquer tema.
Tampouco participar de eventos POLÍTICOS, com participação de pré-candidatos. Eventos que têm lado – oposição ao Presidente do Poder Executivo. pic.twitter.com/nOCwacEKkV
JOVEM PAN
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