Preso na Europa, o megatraficante Sérgio Roberto de Carvalho, apelidado de “Pablo Escobar brasileiro” é suspeito de comandar uma organização de tráfico de cocaína para países europeus e não quer ser extraditado para o Brasil. Sob um forte esquema de segurança, o ex-policial compareceu nesta quinta-feira, 23, perante um tribunal na Hungria para tentar evitar sua extradição. Para a juíza que coordena o caso, o criminoso afirmou ser vítima de um processo político. “Eu tenho receio de ser julgado pela Justiça brasileira, por este tribunal que está me acusando, que, coincidentemente, é o mesmo tribunal que estão os policiais que investigaram o ex-presidente Lula”, declarou o réu.
O advogado de Carvalho argumentou que seu cliente não teria um julgamento justo no Brasil. A prisão do traficante foi decretada ainda em 2020, por um tribunal brasileiro, logo após a emissão de um alerta vermelho pela Interpol. A acusação é de envolvimento no tráfico de 45 toneladas de cocaína do Brasil para a Europa entre 2017 e 2019 e de ter lavado milhões de dólares. O brasileiro vai ficar preso na Hungria até a Justiça do país decidir sobre a extradição.
JOVEM PAN
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