Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (9/8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No ano, o IPCA acumula alta de 4,77% e, nos últimos 12 meses, de 10,07%, abaixo dos 11,89% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2021, a variação havia sido de 0,96%.
A deflação em julho é ocasionada principalmente pelo recuo dos preços dos combustíveis e da energia. As variações negativas destes itens refletem a queda nos preços praticados nas refinarias da Petrobras e também a redução das alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicada a partir da Lei Complementar nº 194, de 2022, sancionada no fim de junho.
A diminuição dos impostos, em ano eleitoral, foi uma estratégia adotada pelo governo e pelo Congresso.
De acordo com o IBGE, os preços da gasolina caíram 15,48%, e os do etanol, 11,38%. Já o custo da energia residencial teve queda de 5,78%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois apresentaram deflação em julho, enquanto os outros sete tiveram alta de preços. O resultado do mês foi influenciado principalmente pelos custos dos grupos transportes (-4,51%) e habitação (-1,05%).
- Alimentação e bebidas: 1,30%
- Habitação: -1,05%
- Artigos de residência: 0,12%
- Vestuário: 0,58%
- Transportes: -4,51%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,49%
- Despesas pessoais: 1,13%
- Educação: 0,06%
- Comunicação: 0,07%
METROPOLIS
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