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domingo, 8 de janeiro de 2023

Mesmo com Covid em alta, China alivia restrições, reabre fronteiras e deve alavancar economia brasileira



Foto: ALY SONG/REUTERS

A reabertura da China, fechada há três anos devido à pandemia de Covid-19, está marcada para este domingo (8) e deve afetar a economia brasileira. Isso porque o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil, acima dos Estados Unidos e da União Europeia.

A partir de hoje, o governo alivia oficialmente a rígida política da ‘Covid zero’ e, com isso, deixa de exigir quarentena obrigatória para os viajantes mesmo com a escalada de casos da doença respiratória observada nas últimas semanas.

O economista João Matos, professor de economia do Mackenzie Rio, afirma que a China, em termos de corrente de comércio, equivale aos Estados Unidos e União Europeia somados, tamanha a importância do gigante asiático.

Corrente de comércio, ele explica, é a soma das importações e exportações de um país para o outro, ou seja, o total do comércio entre os países.

Em 2021, essa soma entre China e Brasil bateu o recorde de US$ 135,4 bilhões (R$ 710,8 bilhões) e o superávit brasileiro chegou a US$ 40 bilhões (R$ 210 bilhões), de acordo com o Ministério da Economia.

Por isso, a retomada da economia da China deve favorecer a brasileira e criar uma espécie de “ciclo virtuoso”, já que o comércio cresce e impulsiona o PIB (Produto Interno Bruno), soma de tudo que é produzido e dos serviços do país, que volta a fazer com que o comércio cresça, avalia o professor.

R7

 

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