A bancada ruralista se reúne nesta terça-feira (14) para discutir o apoio à CPI do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O assunto entra no cardápio do almoço que semanalmente integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) realizam.
“É necessário e importante que possamos averiguar quem ou o que, está por trás dessa onda de invasões. Não é normal nem aceitável o que está acontecendo”, afirmou à CNN o anfitrião do encontro, presidente da FPA, Pedro Lupion.
Há três pedidos para abrir a CPI, de autoria dos deputados Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Ricardo Salles (PL-SP).
O requerimento de Zucco é o que reúne o maior número de assinaturas, mais de 130. O pedido de Kataguiri, por exemplo, recebeu 70 adesões, muitas repetidas. São necessárias 171 assinaturas para que a CPI seja protocolada.
Integrantes da Frente afirmam que o encontro será fundamental para concentrar as assinaturas em um só pedido.
A comissão investigaria as invasões de terras produtivas pelo MST. Apesar de levar o nome do movimento, a CPI também alcançaria invasões realizadas por grupos indígenas e da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade Campo e Cidade (FNL).
Os movimentos brigam por reforma agrária e demarcação de terras indígenas. A oposição a Lula afirma que o número de invasões somente neste ano já ultrapassou os casos registrados durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
CNN
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