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domingo, 14 de abril de 2024

Bélgica investiga interferência russa e suborno nas eleições da União Europeia


 (Foto: Facebook oficial/divulgação)

Em março, Vera Jourova, vice-presidente da Comissão Europeia e encarregada do combate à desinformação, já havia alertado que a eleição parlamentar virá acompanhada de “manipulação oculta e interferência estrangeira, especialmente do lado do Kremlin”. Isso levou a UE a adotar medidas duras para combater e punir a desinformação, inclusive com multas para quem divulgar conteúdo falso.

O objetivo de Moscou com sua campanha de influência seria beneficiar os partidos nacionalistas com uma posição pró-Kremlin e difundir uma narrativa favorável à Rússia.

De Croo afirmou que a campanha russa inclui a oferta de dinheiro a membros do Parlamento Europeu para que ajudem a difundir propaganda. Segundo ele, tais “pagamentos em dinheiro não ocorreram na Bélgica, mas a interferência, sim.”

“Essas são preocupações sérias, e é por isso que tomei medidas. Não podemos permitir este tipo de ameaça russa entre nós. Precisamos agir, e precisamos agir tanto no âmbito nacional quanto no âmbito da UE”, disse ele.

Se bem-sucedida, a campanha do Kremlin ajudaria a minar o apoio que as nações do bloco oferecem à Ucrânia na guerra, situação que já vem sendo registrada. Ainda poderia comprometer o programa de sanções que foram impostas a Moscou, ao presidente Vladimir Putin e a seus aliados em virtude da invasão.

Representante russo na União Europeia

Dentro da UE, atualmente o principal aliado de Moscou é o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán. Também no mês passado, ele chegou a convocar seus eleitores para que “ocupem Bruxelas”, sede da UE, na eleição parlamentar, sob o argumento de “preservar a liberdade e a soberania da Hungria.”

A relação entre Orbán, que vem se fortalecendo como um dos principais porta-vozes da direita europeia, e a UE azedou de vez no último ano, com o bloco manifestando preocupação com o retrocesso democrático e a corrupção na Hungria.

Orbán respondeu com seu poder de veto, obstruindo temporariamente um pacote de ajuda à Ucrânia e a adesão da Suécia à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Em março, ao convocar seus seguidores, ele ainda usou a expressão “mundo ocidental” ao se referir aos demais países da UE, optando definitivamente pelo confronto e colocando-se firme ao lado da Rússia como rival das lideranças do bloco.

A REFERÊNCIA 



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