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terça-feira, 23 de abril de 2024

Para estimular a taxa de natalidade, China censura séries de TV sobre crises familiares


  (Foto: Nuno Alberto/Unsplash)

“Muitos microdramas sobre este tema amplificam e exageram deliberadamente os conflitos entre marido e mulher, os conflitos entre sogra e nora e os conflitos intergeracionais através de estereótipos atraentes e relacionamentos anormais e bizarros”, diz o post.

Nos últimos anos, o governo vem adotando as mais diversas estratégia na tentativa de estimular o casamento e os nascimentos. Em 2022, também através do Weibo, muitos jovens recém-casados relataram ter recebido seguidos telefonemas de agentes do governo questionando se planejavam ter filhos e quando isso aconteceria.

De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas de Beijing (NBS, da sigla em inglês), até o final de 2023, a população nacional atingiu 1,409 bilhão, uma redução de 2,08 milhões em relação a 2022.

Não são apenas os nascimentos que diminuíram. Os chineses também estão se casando cada vez menos. O número de casamentos entre jovens caiu 56% nos últimos nove anos, com menos de 11 milhões de cerimônias registradas em 2022.

Na visão do governo, vender a ideia de que as crises fazem parte de um casamento não ajuda a solucionar o problema. Daí a decisão de excluir episódios que promovam “visões prejudiciais e não convencionais sobre família, casamento e amor, e conflitos deliberadamente amplificados e exagerados.”

Os vídeos que foram atingidos são microdramas produzidos na China, que a partir do dia 1º de junho serão submetidos a uma nova regra antes de irem ao ar.

A Referência 



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