Foto: Leonardo Lara
Em dezembro, os portos brasileiros acumulavam 70 mil veículos elétricos não vendidos da @bydautobrasil. Atualmente, esse volume está em cerca de 50 mil unidades. O movimento é puxado pela chinesa BYD, que cresce de forma significativa no país.
Diante do avanço de 30% das importações de veículos no Brasil, impulsionadas pelos elétricos chineses, as montadoras @fiatbr, @peugeotbrasil, @nissanbrasil, @jeep, @vwbrasil, com fabricação local defendem medidas para conter o fenômeno chinês. Seriam ações para proteger a indústria local. Segundo o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, entrada em excesso de veículos importados é prejudicial para o Brasil.
“Nós, como fabricantes locais, muitas vezes utilizamos esse mecanismo de importação, mas não podemos perder competitividade em razão das alíquotas baixas”, defende. O dirigente acrescentou que, diante do aumento iminente dessas alíquotas, as montadoras chinesas anteciparam em dois anos os volumes de importação.
De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os emplacamentos de carros importados somaram 466,5 mil unidades no ano cheio de 2024, uma alta de 33% sobre o ano anterior. Trata-se do maior volume de importações da última década. Desse total, cerca de 200 mil são modelos eletrificados da China.
Revista Ceará
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