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SOPA Images/LightRocket via Gett A medida provisória que muda regras do saque-aniversário para destravar recursos do FGTS deve pagar R$ 12 bilhões a um público estimado entre 8 milhões e 10 milhões de trabalhadores, segundo estimativas do governo. A MP está prevista para ser editada nesta quarta-feira (26), conforme dirigentes sindicais que estiveram em Brasília hoje (25) com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Conforme relatos de sindicalistas que estiveram com o ministro, a MP deve atender apenas aos trabalhadores que fizeram uso do saque-aniversário e não utilizaram o valor como garantia de empréstimo – por isso o contingente de quem deve receber os recursos é menor que os mais de 24 milhões de profissionais que pediram o saque-aniversário desde 2020. Outra regra definida pelo governo é de que a medida é apenas retroativa – ou seja, vai liberar dinheiro do FGTS que já está travado, e não contempla usos futuros do saque-aniversário. A ideia é que, após o lançamento oficial do e-consignado, previsto para o dia 12, como a CNN antecipou, a demanda pelo saque-aniversário vai diminuir naturalmente, reduzindo o impacto político de uma eventual extinção do programa criado pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Os presidentes das principais centrais sindicais (CUT, UGT, Nova Central e CSB) estiveram com Marinho na manhã de hoje e esperavam ter audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à tarde, para assinatura da MP. Tanto que o dirigente da Força Sindical, Miguel Torres, chegaria apenas para o compromisso após o almoço, por questões de agenda. Logo depois da reunião com Marinho, souberam que o encontro com Lula ficaria para o dia seguinte, também à tarde, a depender da agenda do presidente – o petista tinha previsto na agenda receber o ministro do Trabalho às 15h, mas, como a âncora da CNN Débora Bergamasco e a repórter Marina Demori revelaram, Lula convocou a titular da Saúde, Nísia Trindade, para uma reunião privada. CNN |
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