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segunda-feira, 20 de outubro de 2025
A democracia em frequência modulada: rádios comunitárias e clientelismo eleitoral
No interior do Rio Grande do Norte, muitas rádios comunitárias deixaram de ser a voz da população para se transformar em palanques travestidos de informação.
Criadas para democratizar a comunicação, essas emissoras frequentemente funcionam como ferramentas de autopromoção de políticos, especialmente deputados e aliados locais, enquanto a comunidade acaba sendo mero figurante.
Em municípios no interior do Brasil a fora, é comum que rádios estejam vinculadas a DEPUTADOS ou FAMILIARES (influentes).
A prática, conhecida como novo coronelismo eletrônico, moderniza antigos métodos de clientelismo e manipulação política, transformando o microfone em extensão de gabinetes e campanhas eleitorais.
Programas que se apresentam como “informativos” promovem deputados e bajulam aliados, dando aparência de espontaneidade enquanto reproduzem narrativas controladas.
O Ministério das Comunicações, responsável pela fiscalização, permanece ineficaz diante do fenômeno, permitindo que o discurso da inclusão sirva de fachada para a manutenção do poder.
Enquanto comunicadores independentes buscam romper o bloqueio via redes digitais, o rádio comunitário no interior do RN continua a servir mais à política do que à população, mantendo viva uma versão moderna do velho coronelismo.
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