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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Dólar sobe 48,5% ante o real em 2015, maior avanço em 13 anos



Fonte: Reuters

 As crises política e econômica que vêm marcando o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff levaram o dólar a fechar 2015 com o maior avanço ante o real em 13 anos, e sem perspectiva de que possa recuar no curto prazo.
Estrategistas, economistas e operadores esperam que o dólar continue subindo em 2016, já que não há sinais de trégua no cenário local. No entanto, o ritmo do fortalecimento deve ser menor, já que boa parte do ajuste do câmbio já aconteceu ao longo deste ano.
A moeda norte-americana subiu 48,49 por cento em 2015, maior avanço anual desde 2002, quando o dólar subiu pouco mais de 50 por cento em meio a incertezas envolvendo a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Este foi o quinto ano consecutivo de avanço do dólar em relação ao real, com alta acumulada no período de cerca de 137 por cento.
Nesta sessão, o dólar avançou 1,83 por cento, em dia marcado por baixa liquidez e pela formação da Ptax, taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para uma série de contratos cambiais.
"A história para este ano era muito ruim e se demonstrou pior do que o esperado. Para o ano que vem, a história continua muito ruim", resumiu o sócio-gestor da Absolute Investimentos Roberto Campos, para quem os maiores riscos para o câmbio estão relacionados à política, e não aos fundamentos macroeconômicos.
Investidores temem que a presidente Dilma Rousseff volte atrás e afrouxe o compromisso com a austeridade fiscal diante do processo de impeachment no Legislativo. Essa percepção foi fortalecida recentemente pela substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no comando do Ministério da Fazenda.
Barbosa vem reiterando a importância do ajuste das contas públicas, incluindo a reforma da Previdência Social, mas operadores ainda não estão convencidos de seu rigor fiscal, já que ele foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda na gestão de Guido Mantega, no primeiro mandato da presidente Dilma, quando o governo elevou os gastos públicos.
Além disso, a profunda recessão econômica --possivelmente a mais longa desde a década de 1930-- deve reduzir as receitas tributárias, enquanto as tensões políticas dificultam a implementação de cortes de gastos e aumentos de receitas. 
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