fonte: tribuna do norte
Com o aumento de 0,22 centavos por litro no preço da gasolina, a partir do dia 1º de fevereiro, o valor final de revenda nos postos de combustíveis em Natal pode superar R$ 3,30. A alta no preço do combustível é decorrente dos reajustes aplicados às alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), já publicados na edição de ontem “Diário Oficial da União (DOU).Dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP) apontam que o preço médio da gasolina varia, hoje, entre R$ 3,09 a R$ 3,12 no Rio Grande do Norte. E Natal ocupa o décimo lugar no ranking das gasolinas mais caras vendidas nas capitais. Já o RN ocupa o 14º lugar no ranking.
O decreto do governo alterando as alíquotas do PIS e da Cofins também elevará o preço do litro de óleo diesel a 0,15. A partir de 1º de maio haverá o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina e o óleo diesel. As medidas fazem parte de um pacote de aumento de tributos anunciado na semana passada pelo governo. O governo espera obter R$ 12,2 bilhões com a alta.O decreto altera duas normas de 2004 que haviam reduzido as alíquotas do PIS e da Cofins incidentes sobre a importação e comercialização de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação e as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível.
Apesar dos reajustes tarifários anunciados pelo governo, a medida ainda não provocou uma corrida aos postos de gasolina. Mas, ontem, a aposentada Lucia Romão, disse que não era por isso que “ia deixar de por gasolina no carro, nem abrir mão da minha cerveja. Vou economizar noutras coisas, cortar o que não for necessário”. Como a aposentada, o comerciante Rodrigo Dutra abastecia o seu carro, ontem à tarde, num posto da avenida Rio Branco, na Ribeira, onde o preço da gasolina comum – R$ 2,99 -, ainda é um dos mais baixos de Natal.
Na opinião dele, o reajuste dos impostos nos combustíveis acompanha outras medidas do governo “pra puxar o freio de mão” e fazer caixa, “porque senão o país ia quebrar”.
Para Rorigo, num primeiro momento tem, também, a questão psicológica do consumidor, “que ao invés de colocar R$ 100 de gasolina, vai botar R$ 50” no seu carro e reduzir, por exemplo, o número de viagens. “Tudo na vida passa por sacrifícios”, continuou ele, mas achando que o governo teve de tomar essas medidas porque antes havia aberto a chave do cofre: “O ruim é pagar imposto alto e não ter retorno”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário