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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Após nota rebaixada, Petrobras vê ações caírem 7% na Bovespa


Após nota rebaixada, Petrobras vê ações caírem 7% na Bovespa Ver Descrição/Ver Descrição

fonte: ZH notícias

Um dia após perder o grau de investimento da agência de classificação de risco Moody´s, a Petrobras vê suas ações despencarem na abertura do pregão desta quarta-feira da Bolsa de Valores de São Paulo.
Às 10h20min, os papéis preferenciais (sem direito a voto) da estatal eram cotados a R$ 9,16, uma queda de 7,10%. Já as ações ordinárias (com direito a voto) apresentavam uma baixa de 6,67%, vendidas a R$ 9,09.
A redução no valor dos papéis da Petrobras contribuem para derrubar o Ibovespa. Pela manhã, a bolsa opera em baixa de 1,29%. O dólar comercial operava em alta de 0,77%, cotado a R$ 2,856 na venda.
Em comunicado divulgado na terça-feira, a Moody´s diz que a estatal não é uma boa pagadora de seus débitos, o que complica ainda mais a situação da companhia, hoje a petroleira mais endividada do mundo. 

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Sem o grau de investimento, o acesso a novos financiamentos ficará mais difícil para a Petrobrás. A empresa pode ter de pagar juros maiores que os que conseguia até agora. A Moody's rebaixou o rating de crédito corporativo da Petrobras em dois graus, de Baa3 para Ba2, além de cortar todas as outras notas da empresa. 

Segundo a agência, o rebaixamento reflete uma maior preocupação com as investigações de corrupção que vêm sendo feitas dentro da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, assim como pressões de liquidez que podem acontecer em razão do atraso na entrega do balanço auditado, que ainda não tem prazo determinado. A agência ainda acredita que a Petrobras terá dificuldade em reduzir significativamente sua elevada dívida nos próximos anos.

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O rebaixamento da nota da Petrobras pode ter reflexos também na própria nota do Brasil. Na semana passada, o vice-presidente e analista sênior de crédito soberano da Moody's, Mauro Leos, disse que há uma "interconectividade" alta da petroleira com a economia - ou seja, uma piora na empresa pode afetar a atividade do país, com consequente impacto na nota da dívida do Brasil. 

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