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quarta-feira, 4 de março de 2015

Futuro ainda está incerto


Base transfere setores para o terminal, mas não descarta parcerias

fonte: tribuna do norte

Desativado em maio de 2014, o Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, ainda tem futuro incerto.  Por enquanto, a Base Aérea de Natal (Bant) está transferindo alguns setores administrativos e operacionais para o espaço. Por meio do setor de Comunicação, o Comando da Aeronáutica informou que lá serão ministrados cursos e treinamentos e ainda que não descarta a possibilidade de parcerias em projetos para uso da área, aproximadamente 42 hectares. Enquanto isso, a viabilidade econômica do projeto para implantação de um novo Centro de Convenções no Aeroporto Internacional Augusto Severo está sendo analisada no Gabinete Civil do Governo do Estado. 

A proposta é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte (Fecomércio-RN) e foi entregue ao governador Robinson Faria há cerca de 10 dias. O novo espaço contará com um Museu Aeroespacial e um complexo comercial (que daria a sustentação financeira do projeto) e auxiliará no atendimento à demanda reprimida do chamado Turismo de Eventos em Natal. 

A Assessoria de Comunicação informou que o Governo tem interesse em fazer com que o aeroporto volte a ser utilizado pela população, projeto que já havia sido entregue na gestão anterior, da ex-governadora Rosalba Ciarlini. 

Várias propostas chegaram a ser mencionadas por técnicos da consultoria Macroplan, responsáveis pelo Programa Mais RN, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), como prováveis para ocupação do aeroporto. Rodoviária, terminal ferroviário  e até um espaço para a Central de Abastecimento do Rio Grande do Norte (Ceasa) chegaram a ser cogitados. 

Vale lembrar que o aeroporto havia passado por reforma em 2012 com um orçamento de pelo menos R$ 16,4 milhões.  A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administrava o espaço, informou que ainda possui equipamentos no terminal e esta é a única relação que  mantém com ele. Aparelhos de raio-x, computadores e outros, foram catalogados e alguns foram transferidos a outras unidades geridas pela Infraero, como Fortaleza e João Pessoa. Elevadores, escadas rolantes e pontes de embarque não podem ser retirados. Outros equipamentos, como mobiliário, deverão ser doados à Aeronáutica.

Como a área é militar desde julho de 2014, o acesso é limitado. Um portão restringe a entrada de veículos à estrada que é comum à Base Aérea e ao aeroporto. Geralmente aberto durante o dia, é possível chegar à entrada da Base à esquerda. À direita, militares vedam o acesso. Ainda é livre a passagem pelo caminho que contorna o antigo terminal. Atletas costumam correr por lá.  

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