fonte: EFE
Apesar de "desacelerarmos o avanço do Daesh, as forças regulares no Iraque necessitam agora de apoio para construir sua capacidade para reivindicar e manter seu território", acrescentou.
Abbott explicou que seu governo está preparando o envio dos soldados, cujo número "ainda deve ser definido", mas assinalou que será algo em torno de 300 soldados.
O novo envio de efetivos faz parte de uma missão de treinamento das forças iraquianas, que também conta com a contribuição da Nova Zelândia, cujo governo anunciou na semana passada que enviará mais de 140 militares no Iraque.
O líder australiano afirmou que espera que a missão de treinamento esteja completamente operacional quando for tomada a decisão final sobre esse compromisso em junho, e detalhou que acredita que a missão deverá durar cerca de dois anos, com uma revisão quando completar 12 meses.
Abbott garantiu que a decisão não foi tomada superficialmente, já que foi consultada com Washington e Bagdá, e lembrou que outros países estão envolvidos na capacitação das forças iraquianas, como Estados Unidos, Espanha, Itália, Alemanha e Holanda.
Por sua vez, o chefe das Forças Armadas da Austrália, Mark Binksin, disse que os militares de seu país "têm o objetivo de promover as capacidades do Exército iraquiano".
Atualmente, cerca de 200 militares das forças especiais da Austrália se encontram no Iraque trabalhando em tarefas de capacitação, mas nenhum deles está envolvido em operações de combate contra o EI.
A Austrália também contribui na campanha aérea da coalizão liderada pelos Estados Unidos com outros 400 efetivos e seis aviões Super Hornet, um Wedgetail e um KC-30A. Além disso, concedeu cerca de US$ 16,8 milhões em ajuda humanitária.
A Austrália participou da invasão do Iraque em 2003 como parte da força multinacional liderada pelos EUA para derrubar o regime de Saddam Hussein.
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