Fonte: R7 Com EFE
O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou oficialmente nesta quarta-feira (1º), durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, que americanos e cubanos devem abrir até o fim do mês representações diplomáticas nos respectivos países. A declaração marca formalmente o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, rompidas em 1961.
O líder dos EUA aproveitou a oportunidade para ressaltar ainda que o Congresso do país deve colaborar com o processo de reaproximação entre os dois países encerrando definitivamente o embargo econômico.
O presidente mandou uma mensagem aos parlamentares em Washington: "Escute o povo cubano e o povo americano" e comece a trabalhar para suspender o embargo econômico sobre Cuba.
Obama afirmou que o embargo econômico contra a ilha comunista não funcionou nos últimos 50 anos.
Além disso, o presidente americano pronunciou seu desejo de visitar oficialmente Cuba antes do fim do seu mandato.
O presidente de Cuba, Raúl Castro, confirmou hoje a decisão de seu país de restabelecer as relações diplomáticas com os Estados Unidos e abrir embaixadas, em carta destinada ao presidente americano, Barack Obama, informou a rede de televisão estatal do país caribenho.
Processo de abertura
Cuba e Estados Unidos abrirão suas embaixadas em Washington e em Havana, respectivamente, a partir do dia 20 de julho, informou nesta quarta-feira o Ministério das Relações Exteriores do país caribenho em nota oficial.
A Chancelaria de Cuba recebeu hoje das mãos do chefe do Escritório de Interesses dos Estados Unidos na ilha, Jeffrey DeLaurentis, uma carta do presidente Barack Obama destinada ao líder cubano, Raúl Castro, na qual confirma "a decisão de restabelecer as relações diplomáticas entre os dois países e abrir missões diplomáticas permanentes nas respectivas capitais".
A abertura das sedes diplomáticas ocorrerá a partir de 20 de julho de 2015, de acordo com o comunicado da Chancelaria cubana divulgado em seu site. DeLaurentis foi recebido na manhã de hoje pelo ministro interino de Relações Exteriores, Marcelino Medina, a quem entregou uma pasta com a carta de Obama.
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