Fonte:Agora RN
Se há um porto seguro para os empreendedores novos e antigos no Rio Grande do Norte, há muitos anos ele atende pelo nome de Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Presente em todo o País, a entidade projeta atender, em 2021, pelo menos 50 mil micro e pequenos empresários potiguares – 10 mil a mais do que este ano. “Será uma demanda forte de pessoas buscando uma saída econômica numa ambiente que promete ser muito adverso por causa dos efeitos da crise sanitária”, diz Zeca Melo, superintendente do Sebrae RN. Não obstante, ele está otimista. “Trabalhamos com uma pegada de retomada da economia e não poderia ser diferente”, afirma. Cita indicadores econômicos para provar. Os empregos formais estão voltando, a arrecadação do ICMS reagiu e até o Produto Interno Bruto parece estar se robustecendo, a despeito dos problemas provocados pela pandemia. “A tendência para 2021 é de uma forte demanda movida pela necessidade”, prevê Zeca. “Será preciso trabalhar dobrado para acolher e acompanhar o volume de novos projetos”- acrescenta. E as prioridades, mais do que nunca, estarão na inovação, na transformação digital e no crédito. “Este último, aliás, um grande desafio, já que a oferta de crédito novo e a possibilidade de renegociação não serão as mesmas a partir do ano quer vem”, acredita. Os setores que continuarão a ser trabalhados pelo Sebrae RN são os mesmos: turismo, confecção, apicultura, criação de ostras em cativeiro, além de muitos outros projetos oriundos dos mais diversos arranjos produtivos. Sob este aspecto, as possibilidades são imensas, especialmente no quer diz respeito ao semiárido potiguar. São 62 desafios, entre os quais a fruticultura, que responde por 30% da pauta de exportação do RN. O tema, aliás, foi um dos mais debatidos no eixo agronegócio em um recentemente evento realizado em Mossoró, no qual se falou da formação de consórcios intermunicipais para certificação de produtos agropecuários como uma das prioridades do setor. Nesse mesmo evento, temas como Energia e Meio Ambientes não ficaram de fora, a partir do debates como o fomento de matrizes renováveis e da PEC 504/10 (biomas caatinga e cerrado como patrimônio nacional). Em alto nível, abordou-se a certificação de produtos agropecuários como uma das prioridades do agronegócio potiguar e, no âmbito do Turismo, a proposta de um programa de educação continuada para o setor e mapeamento de oportunidades. No item Tecnologias e Inovação, a melhoria da Internet e incentivo à pesquisa conduziram a outros debates importantes como a criação da Zona Franca do Semiárido, estímulo ao cooperativismo e desburocratização do FNE do Banco do Nordeste.
Saiba mais em: https://agorarn.com.br/ultimas/sebrae-espera-atender-50-mil-negocios-em-2021-no-rn/ | Agora RN
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