O leilão foi o primeiro realizado pelo governo neste ano e impôs de maneira inédita também a concorrência entre as fontes eólica e solar, como ressalta o secretário de planejamento e desenvolvimento energético do Ministério de Minas e Energia, Paulo Cesar Magalhães Domingos. “O preço da eólica contratado, apesar da crise da guerra na Ucrânia, que tem demandado muito dessas duas fontes, a demanda internacional de contratação tanto da energia solar quanto da energia eólica está muito grande, todos os países estão contratando muito projetos de energia solar e eólica, a gente tinha uma expectativa até de que o deságio fosse menor para essas duas fontes. E, se a gente comparar com os leilões do ano passado, o preço da eólica está muito similar”, diz.
O presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri, comandou o leilão ao atendimento da demanda das distribuidoras do mercado regulado, que envolve os grandes consumidores de luz. “O resumo da minha fala é que o leilão atingiu os seus objetivos”, pontuou. A CCEE aponta que compraram energia no certame as distribuidoras Cemig, Coelba, da Neoenergia, Light e mais 18 empreendimentos hidroelétricos de pequeno porte, quatro usinas eólicas, cinco usinas solares e duas termoelétricas a biomassa. Os projetos vão iniciar o fornecimento em janeiro de 2026.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
JOVEM PAN
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