(Foto: facebook.com/mod.mil.rus)
O jornalista e comentarista político pró-Kremlin Vladimir Solovyov foi um que voltou a sugerir um ataque nuclear, de acordo com a revista Nesweek. Em novembro do ano passado ele já havia dado declarações semelhantes ao afirmar que mísseis russos posicionados em Belarus têm capacidade nuclear e poderiam atingir Londres em nove minutos.
Desta vez, o falastrão se manifestou em resposta a uma declaração atribuída a Peter Nielsen, comandante das forças da Otan na Lituânia, segundo quem o acesso à cidade portuária russa de Kaliningrado seria bloqueado em caso de um conflito entre Moscou e a aliança militar transatlântica.
Solovyov, então, respondeu. “Ele acha que eles vão nos cercar em um bloqueio e nós vamos sentar e contar nossas balas?” disse o jornalista, conforme reproduziu um canal de Telegram que monitora a mídia russa. “Ele não percebe que vamos atacar com armas nucleares imediatamente? Está além da compreensão. Vamos dizer adeus a todos esses países.”
No vídeo, ele ainda chama os líderes da Otan de “cretinos” e reforça que Moscou não teria nenhum pudor em responder com um ataque nuclear se fosse agredida.
Quem também abordou um possível conflito nuclear foi o oficial aposentado das Forças Armadas Mikhail Khodaryonok, igualmente em um programa da televisão estatal russa. Segundo ele, uma guerra nuclear tende a se iniciar exatamente no Mar Báltico, onde fica o porto de Kaliningrado.
O militar comentou especificamente ao fato de a Suécia estar prestes a aderir à Otan, o que depende das aprovações de Hungria e Turquia. E projetou um confronto entre Moscou e países-membros da aliança banhados pelo Báltico.
“No entanto, isto levaria, de fato, a um conflito entre a Federação Russa e a Otan”, disse Khodaryonok, traduzido por Gerashchenko. “E este conflito só pode ser nuclear”, acrescentou, dizendo que as cidades de Estocolmo e Tallin seriam “varridas” por ondas geradas por uma explosão nuclear subaquática.
“Você imagina que todo o Mar Báltico poderia estar carregado com nossas minas?”, questionou o oficial, colocando Suécia e Estônia como alvos. “Poderíamos despejar tantas minas que levaríamos dez anos para desminar, se ainda tivéssemos a capacidade e os meios para fazê-lo.”
Fonte: A Referência
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