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domingo, 26 de novembro de 2023

Casos de Covid-19 apresentam tendência de declínio, diz Ministério da Saúde


Fonte: ABr


 Após um período com tendência de crescimento de casos de Covid-19, entre 17 de setembro e 4 de novembro, o Brasil apresentou queda de casos pela segunda semana consecutiva. De acordo com dados do Informe de Vigilância das Síndromes Gripais do Ministério da Saúde, entre os dias 12 e 18 deste mês, foram registrados 26.496 novos casos, número menor do que os 27.921 casos na semana anterior e do que os 44.412 casos entre os dias 29 de outubro e 4 de novembro.

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Apesar da diminuição no cenário nacional, sete estados registraram aumento de casos na última semana em comparação com o período entre 5 e 11 de novembro: seis na região Nordeste (Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Paraíba e Sergipe) e um na região Norte (Rondônia).

No Rio Grande do Norte, segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), foram 176 notificações de casos positivos para a covid-19.

Os dados demonstram que a pandemia de Covid-19 ainda não acabou e que a doença continua causando a perda de muitas vidas na população brasileira. Somente entre os dias 8 de outubro e 4 de novembro, 615 mortes pela doença foram confirmadas por exames laboratoriais em todo o país.

Por isso, o Ministério da Saúde segue recomendando a vacinação como a melhor forma de prevenção contra formas graves da doença, especialmente para populações mais vulneráveis, como idosos, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos. As unidades básicas de saúde do país estão abastecidas com vacinas para todas as faixas de públicos.

Na nova edição do INFOGripe, iniciativa que avalia níveis de tendência e alerta para os casos reportados de SRAG, realizado pela Fiocruz em parceria com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), observou-se, entre 12 e 18 de novembro, uma redução na notificação dos casos no cenário nacional na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade nas análises de curto prazo (últimas três semanas).

Desde o fim da emergência, decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em maio deste ano, ainda se mantém a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, incluindo o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus SARS-CoV-2.

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