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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu ministros de Estado no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira (18/3), para o primeiro encontro ministerial do ano. Após elogiar os chefes de pastas e dizer que o trabalho estava começando, o petista chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro de “covardão”.
“Nosso primeiro ano foi um ano de recuperação. Todo mundo sabe que recuperar uma coisa estragada é mais difícil do que começar uma coisa nova. Todo mundo sabe a quantidade de obra que estava parada, as bolsas de pesquisas atrasadas”, começou o presidente.
O discurso seguiu assim, com a linha de jogar a responsabilidade pelo rendimento ruim em pesquisas de opinião no governo anterior e na imprensa, que não estaria destacando os bons resultados.
Então, cobrou dos ministros que era necessário trabalhar muito mais para que o país realmente se recuperasse. “Tudo que fizemos é apenas um início, mas isso não basta. Precisamos fazer muito mais”.
Lula também falou sobre os depoimentos de autoridades militares sobre uma suposta tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder. “Hoje temos certeza de que o país correu sério risco de ter um golpe em função das eleições de 2022. E não teve golpe, não, só porque algumas pessoas não quiseram fazer, mas porque o presidente era um covardão”, disparou.
O presidente também afirmou que a religião tem sido usada para fins políticos. “Um país em que a religião não seja instrumentalizada por partido político ou um governo. A gente não pode compreender a religião sendo manipulada da forma vil e baixa como está sendo usada nesse país”, disse.
Metrópoles
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